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Para coibir roubos em estoques, Amazon assusta funcionários

Para desencorajar roubos em estoques, a Amazon exibe vídeos de ex-funcionários demitidos ou presos por terem desviado itens

Depósito da Amazon: ela exibe vídeos de ex-funcionários demitidos ou presos por terem desviado itens (Jeff Spicer/Getty Images)

Karin Salomão

Publicado em 8 de março de 2016 às 13h55.

São Paulo - Para tentar evitar roubos de mercadorias em seus estoques, a Amazon está tomando medidas drásticas. Enquanto se preparam para o dia de trabalho, os funcionários nos Estados Unidos assistem a vídeos de segurança que mostram roubos de mercadorias dos centros de distribuição.

O ex-funcionário não é identificado e aparece apenas como uma silhueta, ao lado dos detalhes do roubo. O vídeo diz o que foi desviado, qual era o valor e como ele foi pego. Alguns mudaram o endereço de um pacote ou colocaram objetos nas meias, por exemplo.

Essas pessoas foram demitidas ou presas, segundo uma reportagem da Bloomberg, que entrevistou 11 pessoas que trabalham ou já trabalharam nos estoques da Amazon nos Estados Unidos.

De acordo com o veículo, eles levaram DVDs, Ipads, joias, isqueiros, maquiagem, microondas, capas de celulares, vídeo games e outros itens pequenos, mas valiosos. Um funcionário chegou a ser demitido por pegar o almoço de um colega.

Para Maurice Jones, ex-funcionário da Amazon, os vídeos não são uma grande preocupação, e servem para “deixar que as pessoas saibam que elas estão sendo vigiadas”.

Já para James McCracken, também antigo colaborador da varejista, “é um jeito estranho para assustar as pessoas. Eu acho que é ofensivo”, disse à Bloomberg.

Além de exibir os vídeos, a companhia ainda faz com que os funcionários esvaziem suas bolsas e carteiras e passem por um detector de metais, ao chegar e sair do trabalho e durante o horário de almoço.

Problema gigante

Roubos em estoques são um desafio bilionário para o varejo em todo o mundo. As perdas com roubos de estoque custam cerca de 18 bilhões de dólares para o setor todo ano, segundo o Security Research Project, da Universidade da Flórida.

A Cnova, companhia de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar e Casino, revelou perdas de 177 milhões de reais com fraudes em seus centros de distribuição.

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São Paulo - Para tentar evitar roubos de mercadorias em seus estoques, a Amazon está tomando medidas drásticas. Enquanto se preparam para o dia de trabalho, os funcionários nos Estados Unidos assistem a vídeos de segurança que mostram roubos de mercadorias dos centros de distribuição.

O ex-funcionário não é identificado e aparece apenas como uma silhueta, ao lado dos detalhes do roubo. O vídeo diz o que foi desviado, qual era o valor e como ele foi pego. Alguns mudaram o endereço de um pacote ou colocaram objetos nas meias, por exemplo.

Essas pessoas foram demitidas ou presas, segundo uma reportagem da Bloomberg, que entrevistou 11 pessoas que trabalham ou já trabalharam nos estoques da Amazon nos Estados Unidos.

De acordo com o veículo, eles levaram DVDs, Ipads, joias, isqueiros, maquiagem, microondas, capas de celulares, vídeo games e outros itens pequenos, mas valiosos. Um funcionário chegou a ser demitido por pegar o almoço de um colega.

Para Maurice Jones, ex-funcionário da Amazon, os vídeos não são uma grande preocupação, e servem para “deixar que as pessoas saibam que elas estão sendo vigiadas”.

Já para James McCracken, também antigo colaborador da varejista, “é um jeito estranho para assustar as pessoas. Eu acho que é ofensivo”, disse à Bloomberg.

Além de exibir os vídeos, a companhia ainda faz com que os funcionários esvaziem suas bolsas e carteiras e passem por um detector de metais, ao chegar e sair do trabalho e durante o horário de almoço.

Problema gigante

Roubos em estoques são um desafio bilionário para o varejo em todo o mundo. As perdas com roubos de estoque custam cerca de 18 bilhões de dólares para o setor todo ano, segundo o Security Research Project, da Universidade da Flórida.

A Cnova, companhia de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar e Casino, revelou perdas de 177 milhões de reais com fraudes em seus centros de distribuição.

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