Exame Logo

Para BRFoods, medida cambial pode ajudar exportações

Para a gigante dos alimentos, as exportações estavam ficando "inviáveis" com o dólar abaixo de R$ 1,56

A BRF nasceu há cerca de dois anos, ainda durante o período mais agudo da crise internacional (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 18h57.

São Paulo - A BRFoods - uma das maiores exportadoras do País, com vendas externas na casa de US$ 5 bilhões anuais - considera que a nova taxação sobre os contratos de derivativos cambiais anunciada nesta quarta-feira pelo governo será positiva para os agentes que trabalham com comércio exterior. Isso porque, como consequência, o dólar tenderá a ganhar força.

"A medida é bem-vinda porque o dólar reagiu (com alta). Um eventual aumento no custo do hedge pode ser compensado com isso", afirmou o vice-presidente de Assuntos Corporativos da BRF, Wilson Mello Neto.

A opinião do executivo junta-se à do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, que classificou a medida como a "mais eficaz" já tomada até agora pelo governo para frear a queda do dólar.

O governo impôs alíquota de 1%, via Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), sobre os derivativos cambiais, afetando principalmente as posições vendidas dos estrangeiros na BM&FBovespa, que chegaram ao recorde de quase US$ 25 bilhões em contratos futuros e de cupom cambial (DDI). Essas posições podem servir tanto como uma proteção (hedge), como adotam os exportadores, por exemplo, quanto como uma aposta na queda do dólar.

Mello Neto, da BRF, argumenta que as exportações estavam ficando "inviáveis" com o dólar abaixo de R$ 1,56. Com a medida, acredita ele, esse cenário tende a melhorar. "Não podemos perder a competitividade". A BRF nasceu há cerca de dois anos, ainda durante o período mais agudo da crise internacional, com a compra da Sadia pela Perdigão.

Veja também

São Paulo - A BRFoods - uma das maiores exportadoras do País, com vendas externas na casa de US$ 5 bilhões anuais - considera que a nova taxação sobre os contratos de derivativos cambiais anunciada nesta quarta-feira pelo governo será positiva para os agentes que trabalham com comércio exterior. Isso porque, como consequência, o dólar tenderá a ganhar força.

"A medida é bem-vinda porque o dólar reagiu (com alta). Um eventual aumento no custo do hedge pode ser compensado com isso", afirmou o vice-presidente de Assuntos Corporativos da BRF, Wilson Mello Neto.

A opinião do executivo junta-se à do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, que classificou a medida como a "mais eficaz" já tomada até agora pelo governo para frear a queda do dólar.

O governo impôs alíquota de 1%, via Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), sobre os derivativos cambiais, afetando principalmente as posições vendidas dos estrangeiros na BM&FBovespa, que chegaram ao recorde de quase US$ 25 bilhões em contratos futuros e de cupom cambial (DDI). Essas posições podem servir tanto como uma proteção (hedge), como adotam os exportadores, por exemplo, quanto como uma aposta na queda do dólar.

Mello Neto, da BRF, argumenta que as exportações estavam ficando "inviáveis" com o dólar abaixo de R$ 1,56. Com a medida, acredita ele, esse cenário tende a melhorar. "Não podemos perder a competitividade". A BRF nasceu há cerca de dois anos, ainda durante o período mais agudo da crise internacional, com a compra da Sadia pela Perdigão.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentosAlimentos processadosBRFCarnes e derivadosComércio exteriorEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasExportaçõesMoedasSadiaTrigo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame