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Para BRF, termo de compromisso foi solução adequada

O executivo ressaltou que as soluções encontradas pacificam a situação entre o órgão antitruste e a Brasil Foods

A fusão entre Sadia e Perdigão, que criou a Brasil Foods, por 4 votos a 1 (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 14h59.

Brasília - O vice-presidente de assuntos corporativos da BRF Brasil Foods, Wilson Mello, afirmou hoje, após a sessão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que aprovou a fusão entre Sadia e Perdigão por 4 a 1, que os pontos acordados no Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) foi o remédio adequado para atender as preocupação do Cade. Para ele, a assinatura do acordo foi a solução negociada que a empresa quis e preserva a essência da fusão, além de garantir que a empresa tenha condições de operar no que ela sempre atuou.

Questionado sobre as críticas do conselheiro relator do Cade, Carlos Ragazzo, que questiona se a suspensão da marca Perdigão em determinados mercados e períodos e a venda de ativos seria suficiente para manter a concorrência no setor, Mello afirmou que as críticas devem ser analisadas dentro dos limites do próprio conselheiro.

O executivo ressaltou ainda que as soluções encontradas pacificam a situação entre o órgão antitruste e a BRF. "Além do mais, encerra um processo normal de fusão. Agora temos que olhar para o futuro, olhar para o nosso plano estratégico".

Nos termos do TCD acordado hoje está uma cláusula na qual a BRF fica proibida de lançar novas marcas que substituam a Perdigão nos mercados onde a marca está proibida de atuar. Há ainda um item confidencial com relação ao tempo que a empresa terá para suspender as marcas e se desfazer dos ativos. Esses ativos deverão ser vendidos a um único concorrente.

Sobre esse assunto, Mello negou que ficaria mais difícil vender o pacote inteiro de ativos para um só concorrente. "Não fica difícil, não. Porque o pacote acaba sendo um facilitador e os ativos a serem vendidos são bons." Ele disse ainda que a empresa não recebeu nenhum interesse formal por parte de concorrentes, pois ninguém "conhecia a noiva".

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Questionado sobre as críticas do conselheiro relator do Cade, Carlos Ragazzo, que questiona se a suspensão da marca Perdigão em determinados mercados e períodos e a venda de ativos seria suficiente para manter a concorrência no setor, Mello afirmou que as críticas devem ser analisadas dentro dos limites do próprio conselheiro.

O executivo ressaltou ainda que as soluções encontradas pacificam a situação entre o órgão antitruste e a BRF. "Além do mais, encerra um processo normal de fusão. Agora temos que olhar para o futuro, olhar para o nosso plano estratégico".

Nos termos do TCD acordado hoje está uma cláusula na qual a BRF fica proibida de lançar novas marcas que substituam a Perdigão nos mercados onde a marca está proibida de atuar. Há ainda um item confidencial com relação ao tempo que a empresa terá para suspender as marcas e se desfazer dos ativos. Esses ativos deverão ser vendidos a um único concorrente.

Sobre esse assunto, Mello negou que ficaria mais difícil vender o pacote inteiro de ativos para um só concorrente. "Não fica difícil, não. Porque o pacote acaba sendo um facilitador e os ativos a serem vendidos são bons." Ele disse ainda que a empresa não recebeu nenhum interesse formal por parte de concorrentes, pois ninguém "conhecia a noiva".

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