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Por mais viajantes, aérea paga tratamento (ou velório) de quem pegar covid

O seguro oferecido pela empresa também cobre gastos média e eventual quarentena que o passageiro precisará ficar no país do destino pelo coronavírus

Companhias aéreas: setor foi um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus (Patrick Foto/Getty Images)

Felipe Giacomelli

Publicado em 28 de julho de 2020 às 07h56.

Última atualização em 28 de julho de 2020 às 08h02.

A Emirates , uma das companhias aéreas mais afetadas pela crise provocada pelo novo coronavírus , criou uma nova forma para tentar atrair passageiros: ela terá um seguro e vai pagar todo o tratamento caso algum de seus viajantes contraia a covid-19.

Segundo informações do site da Business Insider, a empresa pode desembolsar até 150 mil euros (cerca de 900 mil reais) para cobrir todos os gastos médicos do passageiro. Se o viajante precisar ser colocado em quarentena em seu destino por causa da doença, a companhia pagará até 100 euros (600 reais) por dia. Há, ainda, um valor de 1.500 euros (9.000 reais) para o funeral, caso seja necessário.

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A Emirates, no entanto, não vai pagar pelos testes de covid-19 e alerta seus passageiros a contactarem a companhia antes de efetuar qualquer despesa. O viajante não vai precisar pagar a mais para ter o seguro em sua viagem.

Segundo a aérea, o novo serviço será oferecido até 31 de outubro. Ele passa a valer a partir do primeiro voo de uma viagem e continua em vigor mesmo em caso de mais de o viajante ter mais de um destino.

Ainda de acordo com informações da Business Insider, a Emirates teve queda de quase 90% de sua demanda durante a pandemia. O principal problema para ela é que seus voos são internacionais, setor que ainda não se recuperou da crise. Além disso, fronteiras fechadas e restrições de viagens entre países têm atrapalhado os planos da empresa.

Com as pessoas evitando viajar de avião durante a pandemia, a crise tomou conta do setor. No Brasil, a Latam entrou no pedido de recuperação judicial de sua divisão nos EUA, enquanto a Avianca teve falência decretada devido a dívidas que chegavam a 2,7 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, as empresas de lá já receberam ajuda de 25 bilhões de dólares para pagar salários e são candidatas a receber mais 25 bilhões sob um programa de empréstimo federal.

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