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Para a Latam, Copa será o maior desafio neste ano

Segundo executivo-chefe do grupo há dois problemas principais: ajustar escalas de voos e assegurar que elas podem atender às 12 cidades-sedes

Avião da Lan e da TAM: Cueto disse que a Latam espera que as moedas sul-americanas permaneçam fracas diante do dólar neste ano (Divulgação/Latam)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 20h37.

São Paulo - O executivo-chefe da Latam Airlines , Enrique Cueto, disse que o maior desafio neste ano para o grupo, sediado no Chile, é a Copa do Mundo no Brasil. Segundo ele, as duas empresas do grupo, Lan e TAM , estão diante de dois problemas principais: ajustar as escalas de voos durante a Copa e assegurar que elas podem atender às 12 cidades que sediarão jogos, e tentar prever a demanda.

"Normalmente, essa seria a alta temporada para viagens de brasileiros para a Europa e para Miami. Agora, não sabemos se eles vão para Miami ou para a Europa, ou se decidirão ficar no Brasil", disse Cueto. Ele notou outras dificuldades: o fato de que haverá feriados locais nas cidades sedes nos dias de jogos, o que poderá prejudicar os planos daqueles que viajam a negócios, e o fato de que os viajantes internacionais a negócios poderão querer evitar vir ao Brasil durante o mês da Copa.

"Durante a Copa, nossa expectativa é de menos fluxo, menos demanda", acrescentou. Cueto disse temer atrasos para os passageiros que viajarem para ver um jogo, porque isso teria impacto negativo para a imagem da empresa. "Se você vai a um jogo e acaba no aeroporto esperando, será ruim para nós e para a mídia."

Cueto disse que a Latam espera que as moedas sul-americanas permaneçam fracas diante do dólar neste ano. Como resultado, a empresa espera ter menos viajantes da América Latina para outras partes do mundo e já ajustou sua capacidade a essa expectativa.

O executivo estava no Brasil para participar da transferência oficial da TAM da aliança internacional Star Alliance para a Oneworld. Quando a TAM e a Lan se fundiram, em junho de 2012, uma das condições era de que as duas companhias aéreas tivessem apenas um programa de milhagem.

Willi Walsh, executivo-chefe do International Airlines Group e chairman da Oneworld, disse que a entrada da TAM é uma ocasião importante para os parceiros, tendo em vista a o tamanho do mercado brasileiro e as previsões quanto a seu crescimento. Ele minimizou a importância do crescimento econômico mais lento visto nos últimos anos e disse que sua expectativa é de um crescimento mais forte no prazo mais longo. "É um mercado onde temos grandes esperanças para o futuro", acrescentou.

A norte-americana US Airways também se juntou à Oneworld nesta segunda-feira. A aliança também inclui American Airlines, Airberlin, British Airways, Finair, Iberia, S7, Royal Jordanian, Cathay Pacific. Japan Airlines, Malaysia Airlines e Qantas.

Os executivos-chefes de todas elas estavam presentes no evento em São Paulo, exceto pelos da Malaysia Airlines, que estão envolvidos nas buscas pelo avião que desapareceu há duas semanas ao fazer o voo 370 entre Kuala Lumpur e Pequim. Fonte: Dow Jones Newswires.

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São Paulo - O executivo-chefe da Latam Airlines , Enrique Cueto, disse que o maior desafio neste ano para o grupo, sediado no Chile, é a Copa do Mundo no Brasil. Segundo ele, as duas empresas do grupo, Lan e TAM , estão diante de dois problemas principais: ajustar as escalas de voos durante a Copa e assegurar que elas podem atender às 12 cidades que sediarão jogos, e tentar prever a demanda.

"Normalmente, essa seria a alta temporada para viagens de brasileiros para a Europa e para Miami. Agora, não sabemos se eles vão para Miami ou para a Europa, ou se decidirão ficar no Brasil", disse Cueto. Ele notou outras dificuldades: o fato de que haverá feriados locais nas cidades sedes nos dias de jogos, o que poderá prejudicar os planos daqueles que viajam a negócios, e o fato de que os viajantes internacionais a negócios poderão querer evitar vir ao Brasil durante o mês da Copa.

"Durante a Copa, nossa expectativa é de menos fluxo, menos demanda", acrescentou. Cueto disse temer atrasos para os passageiros que viajarem para ver um jogo, porque isso teria impacto negativo para a imagem da empresa. "Se você vai a um jogo e acaba no aeroporto esperando, será ruim para nós e para a mídia."

Cueto disse que a Latam espera que as moedas sul-americanas permaneçam fracas diante do dólar neste ano. Como resultado, a empresa espera ter menos viajantes da América Latina para outras partes do mundo e já ajustou sua capacidade a essa expectativa.

O executivo estava no Brasil para participar da transferência oficial da TAM da aliança internacional Star Alliance para a Oneworld. Quando a TAM e a Lan se fundiram, em junho de 2012, uma das condições era de que as duas companhias aéreas tivessem apenas um programa de milhagem.

Willi Walsh, executivo-chefe do International Airlines Group e chairman da Oneworld, disse que a entrada da TAM é uma ocasião importante para os parceiros, tendo em vista a o tamanho do mercado brasileiro e as previsões quanto a seu crescimento. Ele minimizou a importância do crescimento econômico mais lento visto nos últimos anos e disse que sua expectativa é de um crescimento mais forte no prazo mais longo. "É um mercado onde temos grandes esperanças para o futuro", acrescentou.

A norte-americana US Airways também se juntou à Oneworld nesta segunda-feira. A aliança também inclui American Airlines, Airberlin, British Airways, Finair, Iberia, S7, Royal Jordanian, Cathay Pacific. Japan Airlines, Malaysia Airlines e Qantas.

Os executivos-chefes de todas elas estavam presentes no evento em São Paulo, exceto pelos da Malaysia Airlines, que estão envolvidos nas buscas pelo avião que desapareceu há duas semanas ao fazer o voo 370 entre Kuala Lumpur e Pequim. Fonte: Dow Jones Newswires.

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