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Pão de Açúcar quer quiosque em lojas para venda online

Para o presidente da companhia, Enéas Pestana, a ideia é aproveitar o fluxo de consumidores nos supermercados para incentivar as vendas na internet

O executivo destacou ainda que a empresa estuda formas de entregar os produtos adquiridos online também nas lojas físicas (Divulgação)

O executivo destacou ainda que a empresa estuda formas de entregar os produtos adquiridos online também nas lojas físicas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 13h29.

São Paulo - O Pão de Açúcar pretende acelerar a implantação de quiosques dentro das lojas de alimentos para a venda de produtos por meio da internet. Segundo o presidente da companhia, Enéas Pestana, a ideia é aproveitar o fluxo de consumidores nos supermercados para incentivar as vendas online. "Os clientes poderão comprar nos quiosques e receber os produtos em casa", afirmou, após participar da cerimônia de inauguração do Núcleo de Alto Rendimento Esportivo da companhia.

Pestana falou também da possibilidade da empresa de comércio eletrônico norte-americana Amazon vir para o Brasil. "O mercado vem especulando sobre a vinda, o que deve acontecer. Não há dificuldade para uma empresa de e-commerce entrar em qualquer país. Aliás, muitos brasileiros já compram na Amazon", disse.

Ele avaliou, porém, que o fato de o Pão de Açúcar ou outras varejistas contarem com lojas físicas é um diferencial competitivo em relação à Amazon. "Hoje temos toda uma parte física estruturada, em termos de TI e logística, e pessoas trabalhando no comércio eletrônico", afirmou.

O executivo destacou ainda que a empresa estuda formas de entregar os produtos adquiridos pela internet também nas lojas físicas. "Podemos entregar na loja em vez dos clientes esperarem em casa", disse. Pestana salientou ainda que a empresa está preparada para o crescimento no fluxo de vendas do comércio eletrônico neste final de ano.

Pestana informou que o foco de expansão da companhia em 2012 será o crescimento orgânico. "Logo nos primeiros meses de 2011 percebemos que o ano não seria como o de 2010. Dessa forma, aproveitamos para fazer as readequações necessárias nos nossos formatos", disse, em referência às conversões de CompreBem e Sendas, principalmente, para lojas Extra.

Outro destaque é a mudança do nome das lojas Extra Fácil para Minimercados. "Não temos nada para fazer de conversões em 2012. Vamos colocar o pé no acelerador da expansão", concluiu. Ele ressaltou ainda que a empresa quer conquistar uma fatia de mercado na região Nordeste, onde o principal concorrente, o Walmart, tem forte presença. "Não há mercado esgotado no Brasil. Temos território para nos consolidar e defender."

Sobre o processo de alta de preços, o executivo afirmou que "não acredita" em explosão inflacionária. "Sentimos alguns ajustes de preços, mas também vemos uma desaceleração nos preços das commodities e uma previsão excelente para safra (agrícola)", disse. Pestana fez ainda um breve comentário sobre o processo de integração da Globex, controladora das bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia, que deve se encerrar no início de 2012.

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