São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar quer expandir no Brasil um modelo aplicado no exterior pelo controlador Casino, com compra de produtos pela internet , por meio dos sites da Cnova, e retirada nas lojas físicas do grupo.
O objetivo é ampliar as vendas tanto dos sites como das lojas físicas, pois o sistema encurta o prazo de entrega, mas o grupo não informou meta de aumento de receitas.
O GPA dobrou o número de lojas das bandeiras Pão de Açúcar e Extra com o sistema denominado "click and collect". No fim de 2014, 106 lojas tinham esse sistema, e hoje são 212, localizadas em São Paulo e Rio de Janeiro.
A expectativa é expandir o projeto para todo o país.
Segundo Peter Estermann, vice-presidente de infraestrutura e desenvolvimento estratégico do Grupo Pão de Açúcar, a vantagem para o cliente é que os sites dos supermercados têm sortimento de produtos mais vasto do que as lojas físicas, e a entrega ocorre mais rapidamente quando é feita na loja.
De acordo com o executivo, a entrega pelo comércio eletrônico pode levar até dez dias dependendo do produto, enquanto no sistema "click and collect" o produto pode ser retirado no dia seguinte.
"A integração do mundo físico com o mundo eletrônico é um diferencial competitivo. Nesses momentos de dificuldade, ter a possibilidade de oferecer experiências de compra distintas é vantagem", declarou Estermann.
Atualmente as marcas Pão de Açúcar e Extra têm mil pontos de venda. Ele disse que a expansão "velocidade será igual à do primeiro trimestre", quando a companhia dobrou o número de pontos de venda do sistema na comparação anual.
"Fizemos uma pesquisa que mostrou que 50 por cento dos clientes do mundo eletrônico aproveitam para fazer outra compra na loja quando retiram o produto", disse.
O sistema é adotado em mais de 18 mil pontos de vendas do Casino na França, disse o GPA.
Segundo Estermann, os produtos mais comprados nos sites do Pão de Açúcar e do Extra via "click and connect" são mais leves, como smartphones, além de produtos bazar e material de cozinha.
- 1. Compras internacionais online
1 /10(Getty Images)
Atraídos pelos
preços às vezes mais atrativos – mesmo com a alta do
dólar –, alguns consumidores acabam escolhendo fazer compras em
sites internacionais. O problema é que a promessa de economia, algumas vezes, vira uma grande dor de cabeça. “O barato pode sair caro, pois qualquer produto importado está sujeito a tributação”, diz Elizabeth Andreoli, coordenadora do Comitê de Varejo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). O imposto de importação a ser pago pelo consumidor nas compras feitas nesses sites é de aproximadamente 60% e a Receita Federal fiscaliza as encomendas nos Correios. “O consumidor precisa levar em consideração o imposto antes de fazer a compra para não ter surpresas”, afirma. Pensando nisso, a camara-e.net elaborou um guia com dicas para ajudar o consumidor a se proteger nas compras internacionais. Veja todas na galeria a seguir:
2. 1- Busque referências 2 /10(Getty Images)
Antes de efetuar uma compra com base apenas no preço vantajoso, procure referências da loja com outros
consumidores . Opte também por lojas conhecidas e confiáveis.
3. 2- Cuidado com a pirataria 3 /10(Joel Saget/AFP)
Há sites que vendem produtos falsificados, e o consumidor só vai descobrir que comprou gato por lebre depois que receber a encomenda. Reclamar, depois, pode ser impossível.
4. 3- Fique de olho na hora de finalizar a compra 4 /10(Arquivo)
Alguns sites alertam para a possível cobrança de impostos no destino, simulando o valor final com a tributação e já incluindo esse valor no preço a ser debitado do
cartão . Outros, não se responsabilizam pela tributação e nem sequer citam essa possibilidade.
5. 4- Faça as contas 5 /10(iStock)
Livros,
revistas , jornais e medicamentos são os únicos produtos isentos de taxas de importação. Os demais produtos são tributados. O imposto é calculado com base na soma do valor do produto, do frete e do seguro cobrado pela transportadora. E essa conta resulta em aproximadamente 60% a mais que o valor inicialmente pago.
6. 6- Consulte a política de trocas e devoluções da loja 6 /10(Getty Images)
Certifique-se de que também vale para entregas internacionais. Do contrário, você pode ter de arcar com os altos custos de reenvio da mercadoria que chegou com defeito ou que deseja devolver.
7. 7- Fique de olho no idioma 7 /10(Flickr/Creative Commons/Terry Johnston)
Em geral, os sites estrangeiros têm informações em outros idiomas e muitas lojas internacionais mantêm uma versão em português justamente para atender os compradores do Brasil. Isso pode confundir o consumidor, que acha que está comprando em um site brasileiro e acaba não sendo alertado para a questão da tributação. Pela
legislação brasileira, toda loja virtual do país deve trazer em sua página inicial, em destaque, informações como Razão Social, CNPJ, endereço, telefone e meio de contato eletrônico. Essa é a melhor forma de se certificar que o site é brasileiro.
8. 8- Lembre-se das leis 8 /10(AFP)
Sites internacionais não estão sujeitos às leis de defesa do consumidor brasileiras. Portanto, fica difícil recorrer à justiça se o produto não for entregue. Com isso, em caso de defeito ou de arrependimento da compra, você não conseguirá efetuar a troca ou devolução do produto. Da mesma forma, se a empresa não entregar o produto, você dificilmente conseguirá ser ressarcido.
9. 9- Fique atento à qualidade dos produtos 9 /10(andercism/Photopin)
Mercadorias adquiridas em sites de fora do país não sofrem a mesma fiscalização de uma importação comum. Por isso, itens que demandam alguns cuidados de segurança, como brinquedos, dependendo da origem, não terão passado por qualquer tipo de teste ou certificação dos órgãos oficiais brasileiros, o que pode colocar esses produtos fora das especificações legais e regras de segurança nacionais.
10. Agora veja as melhores novidades apresentadas no Mobile World Congress 2015: 10 /10(Getty Images)