São Paulo – A Panini anunciou, nesta terça-feira, que vai lançar mais 71 figurinhas para o álbum oficial da Copa do Mundo. Na seleção do Brasil, a novidade será a figurinha do jogador Jô, que pode substituir Robinho no álbum.
Segundo a Panini, após o prazo final estipulado pela Fifa para o envio da lista dos 23 convocados, a companhia atuou com agilidade para definir e preparar os novos cromos. A novidade será comercializada em um kit com valor de 10,50 reais e deve chegar ao mercado na próxima semana.
Além do Jô, os jogadores Diego Costa, brasileiro naturalizado que atua na seleção da Espanha, e Antoine Griezmann, da seleção francesa, também ganharam suas figurinhas oficiais.
A Panini estima que pelo menos 8 milhões de torcedores estejam colecionando o álbum no Brasil. Se isso realmente estiver acontecendo, a companhia italiana pode chegar ao faturamento de 1 bilhão de reais só com as vendas das figurinhas no país.
A Panini não divulga números oficiais, mas, para completar um álbum, o torcedor precisa de 640 figurinhas e cada pacote com cinco delas custa 1 real.
Com mais de meio século de operação, a Panini é uma companhia italiana, com unidades na Europa, Estados Unidos e América Latina.
No Brasil, ela opera desde o final da década de 80 e é líder no segmento de álbuns de figurinhas. Além de atender o mercado local, a empresa no país também exporta para praticamente para todas as regiões latino-americanas.
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1. No comando
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1/7 (Getty Images)
São Paulo - Comandar um time de
futebol, de certa forma, não é muito diferente dirigir uma empresa. Em ambos os casos, se o líder não tiver uma estratégia e não conhecer bem a equipe para colocar as pessoas certas em cada posição, o resultado positivo não aparece. Pensando nisso, a Page Pernonnel decidiu avaliar qual o perfil de liderança dos técnicos de seis seleções que vão disputar a
Copa do Mundo no Brasil. A
consultoria cruzou informações de seu banco de dados e falou com profissionais do esporte ao redor do mundo para traçar os perfis. Confira nas fotos:
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2. Felipão, do Brasil
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2/7 (REUTERS/Paulo Whitaker)
Todo mundo sabe que o técnico da
seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, gosta de escolher pessoas de confiança para as posições-chave de seu time. Ele também é firme ao traçar objetivos e metas e tem empatia pelos jogagores que seguem seus comandos e defendem a equipe.
Perfil de liderança - Para a Page Personnel, Felipão tem o perfil de líder motivacional.É aquele tipo de chefe que cobra muito da equipe, mas também gosta de estar próximo. Preza pelo bom ambiente de trabalho e exerce uma "pressão psicológica positiva" nos funcionários.
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3. Vicente Del Bosque, da Espanha
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3/7 (Wikimedia Commons)
O técnico da
seleção espanhola é discreto e conciliador. Com esse estilo, ele consegue manter estável a equipe muita vezes divida pela rivalidade entre madrilenhos e catalães. É fiel ao toque de bola e gosta de renovar o time com jovens talentos.
Perfil de liderança - Del Bosque é adepto uma liderança democrática (ou participativa). Nesse estilo, todos são incentivados a contribuir para o processo de decisão. Essa atitude cria uma consciência de grupo que engaja, estimula a evolução dos liderados e forma sucessores.
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4. Jurgen Klinsmann, dos Estados Unidos
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4/7 (REUTERS/Mike Segar)
O treinador da seleção norte-americana é conhecido por adorar a disciplina técnica e táctica. Alemão, ele é muito pragmático. Nas outras equipes por quais passou, sempre exigiu total obediência dos jogadores aos conceitos táticos que adota. Centralizador, deixou de convocar Landon Donovan, estrela dos
EUA, o que contrariou a torcida.
Perfil de liderança - Klinsmann adota uma liderança corporativista, baseada em métodos e técnicas bem denifidos. Líderes assim precisam ter uma boa visão estratégia, forte ritmo de trabalho e muita energia para impor suas ideias, segundo a consultoria. Ele fica completamente concentrado na organização, apoio e desenvolvimento de seus subordinados.
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5. Louis Van Gaal, da Holanda
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5/7 (REUTERS/Toussaint Kluiters/United Photos)
O técnico da
Holanda é direto e disciplinador. Segue à risca seus próprios métodos e exige entrega total de seus jogadores em treinos e, principalmente, jogos. De personalidade forte, Van Gaal por vezes dá declarações polêmicas.
Perfil de liderança - Van Gaal é um líder autocrático. Esse tipo de chefe tem grande nível de poder sobre seus subordinados. Nesse caso, a equipe não tem muito espaço para dar sugestões, mesmo que elas sejam de interesso coletivo. De acordo com a Page Personnel, esse tipo de líder tende a provocar altos níveis de faltas e insatisfação.
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6. Alejandro Sabella, da Argentina
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6/7 (REUTERS/Marcos Brindicci)
O técnico da
Argentina é bem próximo dos jogadores, sendo considerado amigo deles. Sabella valoriza o bom ambiente no grupo e aposta nisso. Quem não é seu amigo, corre o risco de ficar de forma de sua seleção, assim como aconteceu com Tevez, desafeto declarado do treinador.
Perfil de liderança - O modo como Sabella comanda o time é o laissez faire (expressão francesa que significa deixar andar). É baseado na liberdade direcionada e deixa os colegas prosseguirem no que fazem, sem muita interferência. Esse tipo de liderança funciona se o líder conseguir controlar os resultados e comunicar bem isso à equipe, de forma regular. É mais eficaz em times formados por pessoas com muita experiência e espírito de iniciativa, segundo a consultoria.
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7/7 (REUTERS/Ueslei Marcelino)