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Como a Panini pode faturar R$ 1 bi com as figurinhas da Copa

Companhia italiana lançou álbum oficial no Brasil e quer atrair pelo menos 8 milhões de colecionadores

EXAME.com (EXAME.com)

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Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 31 de março de 2014 às 15h35.

São Paulo – A Panini lançou, nesta segunda-feira, o álbum oficial da Copa do Mundo 2014 e estima que pelo menos 8 milhões de torcedores se tornem colecionadores no Brasil.  Se isso realmente acontecer, a companhia italiana pode chegar ao faturamento de 1 bilhão de reais só com as vendas das figurinhas no país.

A Panini não divulga números oficiais, mas, para completar um álbum, o torcedor precisa de 640 figurinhas e cada pacote com cinco delas custa 1 real.

“Espero que esse número se confirme, mas a conta não é tão simples assim”, afirmou José Eduardo Martins, presidente da companhia no Brasil, em coletiva com a imprensa.

Segundo o executivo, o fato de a Copa neste ano ser no Brasil pode ajudar ainda mais os negócios da Panini. “Desde que foi anunciado que o país receberia o mundial, sete anos atrás, começamos a nos preparar. Dobramos a nossa capacidade de produção, que hoje é de 9 milhões de envelopes por dia, em relação a última Copa, em 2010”, disse.

Somente com a compra de novas máquinas, os investimentos da companhia somaram 2,5 milhões de reais. Atualmente, a Panini no Brasil tem cerca de 380 funcionários, em 2010, eram 100.  A distribuição neste ano deve se também três vezes maior na comparação com o último mundial.

Investimentos

Além de aumentar a capacidade produtiva de suas operações no Brasil, a Panini também vai investir pesado na divulgação do produto. Inicialmente, serão produzidos 8,5 milhões de álbuns e desses, 6,5 milhões vão ser distribuídos gratuitamente pela companhia.

“Em marketing, os nossos investimentos devem chegar a 18 milhões de reais. Teremos o jogador Neymar como nosso garoto propaganda”, disse Marcio Borges, diretor comercial, de marketing e publicações da Panini.

Com mais de meio século de operação, a Panini é uma companhia italiana, com unidades na Europa, Estados Unidos e América Latina. No Brasil, ela opera desde o final da década de 80 e é líder no segmento de álbuns de figurinhas. Além de atender o mercado local, a empresa no país também exporta para praticamente para todas as regiões latino-americanas.  

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