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OSX terá de superar escassez de clientes, aponta analista

Poucos contratos serão principal desafio durante recuperação judicial da empresa, aposta Raphael Cordeiro, da Inva Capital

Contratos: para Raphael, acordos com Petrobras não são garantia de tranquilidade para OSX (Sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 10h27.

São Paulo - A escassez de clientes pode dificultar a recuperação judicial da OSX . A opinião é de Raphael Cordeiro, analista da corretora Inva Capital. Para ele, a alta dependência da companhia de construção naval em relação à petrolífera OGX é o grande desafio a ser superado daqui para frente pela empresa.

"A OSX até tem alguns acordos com a Petrobras, mas, em geral, a companhia tem poucos clientes", afirma Cordeiro. Para ele, o principal ativo da empresa hoje são os contratos - que estão atrelados em grande escala aos poços da OGX. Como não se sabe o quanto esses poços podem produzir, a recuperação da OSX aparece como uma grande incógnita aos olhos do analista.

"A fusão entre OGX e OSX facilita as coisas para quem tem ações, mas muda o cenário em pouca coisa", afirmou o analista. Em função de todos esses fatores, Cordeiro acredita que a recuperação da companhia de construção naval promete ser um período de incertezas acima da média para quem está envolvido com a empresa fundada por Eike Batista.

Credores

A Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e Social são alguns dos credores da OSX. Com o primeiro banco, a companhia conseguiu renovar um empréstimo no valor de 400 milhões de reais que havia vencido em 19 de outubro.

O dinheiro era destinado às obras do Porto de Açu, principal empreendimento da empresa. Antes disso, no dia 15, outro empréstimo de 518 milhões de reais já havia tido seu prazo de vencimento prorrogado pelo BNDES.

Além dos bancos públicos, a OSX tem dívidas com diversos fornecedores relativas a construção de plataformas. A empresa é a segunda do grupo EBX a pedir recuperação judicial - a exemplo do que aconteceu com a OGX em 30 de outubro.

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"A OSX até tem alguns acordos com a Petrobras, mas, em geral, a companhia tem poucos clientes", afirma Cordeiro. Para ele, o principal ativo da empresa hoje são os contratos - que estão atrelados em grande escala aos poços da OGX. Como não se sabe o quanto esses poços podem produzir, a recuperação da OSX aparece como uma grande incógnita aos olhos do analista.

"A fusão entre OGX e OSX facilita as coisas para quem tem ações, mas muda o cenário em pouca coisa", afirmou o analista. Em função de todos esses fatores, Cordeiro acredita que a recuperação da companhia de construção naval promete ser um período de incertezas acima da média para quem está envolvido com a empresa fundada por Eike Batista.

Credores

A Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e Social são alguns dos credores da OSX. Com o primeiro banco, a companhia conseguiu renovar um empréstimo no valor de 400 milhões de reais que havia vencido em 19 de outubro.

O dinheiro era destinado às obras do Porto de Açu, principal empreendimento da empresa. Antes disso, no dia 15, outro empréstimo de 518 milhões de reais já havia tido seu prazo de vencimento prorrogado pelo BNDES.

Além dos bancos públicos, a OSX tem dívidas com diversos fornecedores relativas a construção de plataformas. A empresa é a segunda do grupo EBX a pedir recuperação judicial - a exemplo do que aconteceu com a OGX em 30 de outubro.

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