Negócios

OSX pagará R$ 300 milhões em compensação à Acciona

O pagamento será por cancelamento de um contrato de fornecimento para a Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), no Rio


	Estaleiro da OSX: tanto a empresa de Eike quanto a Acciona recusaram-se a comentar o valor do contrato, mas fonte próxima às negociações disse que negócio valia em torno de US$ 1 bilhão
 (Divulgação)

Estaleiro da OSX: tanto a empresa de Eike quanto a Acciona recusaram-se a comentar o valor do contrato, mas fonte próxima às negociações disse que negócio valia em torno de US$ 1 bilhão (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 16h46.

São Paulo - A OSX (OSXB3), empresa de construção naval do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, pagará R$ 300 milhões em compensação à empresa de construção espanhola Acciona Infraestructuras, após o cancelamento de um contrato de fornecimento para a Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), no Rio.

A OSX e a Acciona recusaram-se a comentar o valor do contrato, mas uma fonte próxima às negociações disse que o negócio valia em torno de US$ 1 bilhão.

A compensação será paga em 36 parcelas mensais, de acordo com a Acciona. A empresa espanhola afirmou que o acordo foi satisfatório para as duas companhias e que estaria disposta a retomar a construção do estaleiro se a OSX decidir voltar atrás.

A Acciona tem um contrato separado com a OSX e a LLG Logística, que não foi afetado, afirmou uma porta-voz da empresa. Sob esse contrato, a Acciona constrói quebra-mares para o Porto de Açu, em um projeto cujo valor gira em torno de € 400 milhões (US$ 535 milhões).

A OSX contratou a Acciona para construir a unidade em janeiro, mas mudou de ideia em maio, após o Grupo EBX enfrentar uma crise de confiança que pôs o conglomerado à beira de um colapso. A OGX Petróleo e Gás Participações não cumpriu as metas de produção, o que encolheu de forma significativa as encomendas à OSX.

Também nesta terça-feira, a OSX anunciou que Eike promoverá a venda organizada em Bolsa de valores de ações de sua titularidade, num montante financeiro total de até US$ 50 milhões, respeitando-se um porcentual mínimo de papéis que lhe assegure participação na companhia superior a 50%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisEmpresasGás e combustíveisNegociaçõesOSXPetróleo

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases