São Paulo - Nem todo mundo brilhou em 2012, e um levantamento feito pela Bloomberg Businessweek aponta quem foram os piores executivos no mundo corporativo. Entre CEOs, Andrea Jung, da Avon, e Brian Dunn, da Best Buy, foram citados pela Bloomberg por seus desempenhos a desejar. Mark Zuckerberg, do Facebook, por bem pouco também não fez parte da lista. Veja outros nomes:
Brian Dunn renunciou ao cargo de CEO da Best Buy, uma das maiores varejistas dos Estados Unidos, em abril de 2012. Na ocasião, o executivo era investigado por manter um relacionamento impróprio com uma funcionária. Mas, segundo a Bloomberg, além da conduta inadequada do executivo, Dunn também foi responsável pelo declínio da varejista no mercado americano - que perdeu grande participação de mercado para concorrentes mais eficazes. No ano passado, a Best Buy anunciou seu plano de reestruturação, que previa o fechamento de 50 lojas e centenas de demissões até 2015.
Desde abril do ano passado, Andrea Jung não é mais CEO da Avon. A executiva perdeu o apoio ao cometer falhas graves de gestão, o que tornou sua queda inevitável. Para se ter uma ideia, a companhia chegou a perder quase 50% de seu valor somente em 2012. O fato de a Avon ser investigada pela SEC, órgão americano equivalente à CVM brasileira, por ser suspeita de suborno na China foi o estopim para a saída da executiva. A Avon chegou a gastar 300 milhões de dólares com o processo.
Mark Pincus também teve desempenho aquém como CEO da Zynga, no ano passado. Segundo a Bloomberg, seu pior erro foi a perda de executivos talentosos e importantes para a companhia, como Mike Verdu chefe de criação da companhia - que deixou o cargo para abrir seu próprio negócio. No ano passado, diante da má fase, a empresa anunciou a redução de seu quadro de funcionários em 5% e o fechamento de alguns de seus escritórios.
Em maio, Rodrigo Rato renunciou ao cargo de presidente do Bankia depois de ser investigado por fraude e desvio de verbas. Em 2011, o Bankia anunciou lucro de 309 milhões de euros, mas na verdade, depois da saída do executivo, foi descoberto um rombo de 3 bilhões de euros.
6. Aubrey McClendon, da Chesapeake Energyzoom_out_map
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Aubrey McClendon é CEO e fundador da Chesapeake Energy e tem sérias dificuldades de manter distante suas finanças pessoais das finanças da companhia. Segundo a Bloomberg, o empresário é acusado de pegar 1,1 bilhão de dólares em empréstimos secretos do cofre da companhia para fins pessoais.
Por um triz, Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, e Andrew Mason, CEO do Groupon, não engrossaram a lista de piores homens de negócios do ano passado. Segundo a Bloomberg, eles não foram citados entre os piores CEOs, mas caminham para isso por diversas razões: falta de maturidade e habilidade de gestão para tocar uma grande empresa.
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O empreendedor mineiro Rodrigo Abreu fundou a UP2Tech em 2014, enfrentou crises e cresceu. A empresa projeta faturar R$ 500 milhões em 2024, com destaque em e-commerce, games e tecnologia para pecuária