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Os donos dos esportes (e não estamos falando da CBF)

Veja quem manda e lucra em algumas modalidades esportivas, como Fórmula 1 e o MMA

Modelo privado (Divulgação/UFC)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 06h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h31.

São Paulo – Enquanto alguns brasileiros pedem o impeachment de Ricardo Teixeira da CBF, em outros esportes, por mais, que além da torcida, os times ou equipes sejam contrários a seu dirigente, quase nada pode ser feito. São os esportes que tem dono. Por “dono” entende-se proprietário mesmo. Empresários ou empresas que comandam uma modalidade esportiva. “As Confederações deveriam se espelhar nesses exemplos para implementarem projetos mais estruturados e mais profissionais”, disse Amir Somoggi, diretor da consultoria Crowe Horwath RCS. Para ele, a evolução dos esportes “que tem dono” é mais rápida que a das Confederações.
  • 2. Dana White e irmãos Fertitta: Os donos do octógono do UFC

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    O UFC nasceu em 1993 como uma ideia de Rorion Gracie. Na época, não havia regras. Com o passar do tempo, além de regras, a competição ganhou um dono. Atualmente, Dana White é o presidente da entidade que controla o evento. No começo de 2001, o grupo que detinha o título UFC o vendeu para os irmãos Lorenzo e Frank Fertitta, donos de cassinos em Las Vegas. O valor da operação foi de 2 milhões de dólares – hoje estima-se que o valor da marca UFC esteja em torno de 2 bilhões de dólares.  Os irmãos Fertitta alocaram o empresário de lutadores Dana White como presidente da recém-criada Zuffa LLC. O UFC começou dando prejuízo para a empresa, mas hoje, a média de arrecadação de cada luta é de 50 milhões de dólares. Para vencer na categoria, o UFC comprou concorrentes e até valeu-se de um reality show, o Ultimate Fighter.
  • 3. Stephane Ratel: criador e dono dos carrões da FIA GT1

    3 /4(Stephane Ratel: criador e dono dos carrões da FIA GT1)

  • O francês Stephane Ratel é criador - e chefão - da FIA GT1. Ele criou a modalidade em 1992, ao promover uma corrida entre seus amigos em carros da marca francesa Venturini. Ratel também é conhecido como o Bernie Ecclestone das competições de Turismo. Em 1998, ele tentou, em vão, convencer os dirigentes da Ferrari a fazer uma categoria em que só corressem modelos F50. Mas a Federação Internacional de Automobilismo acatou o projeto e o tornou porta-voz para popularizar as competições de carros Gran Turismo. A FIA GT1 coloca nas pistas carros de marcas como Aston Martin, Corvette, Ford, Lamborghini e Nissan.   No começo, as equipes eram das montadoras. A partir do ano 2000 elas tornaram-se privadas. O investimento médio dispensado a um carro de gran turismo por equipe é de 1 milhão de dólares por temporada. Por aqui há a GT3 Brasil. O circuito brasileiro foi uma idéia de dois empresários-pilotos: Antonio Hermann e Walter Derani. Do encontro com Stephane Ratel, nasceu a SRO Latin America, responsável pela organização do campeonato no Brasil. A categoria foi lançada no país no segundo semestre de 2007 - por causa da elevada procura por modelos que impossibilitou as montadoras de entregarem os pedidos dos brasileiros antes disso (os carros são adaptados pelos fabricantes).
  • 4. T4F: Dirigindo a StockCar

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    São Paulo -  A T4F tornou-se dona da Stock Car quando incorporou a Vicar, que assumiu a promoção da corrida em 1999. A empresa foi criada pelo ex-piloto Carlos Col, que foi diretor-presidente até 2009 e hoje faz parte do conselho da Vicar.    A empresa surgiu para atender as necessidade da equipe de competição de Col e acabou tornando-se uma empresa promotora ao assinar um contrato de patrocínio com a General Motors. A Vicar também responde pela Copa Chevrolet Montana e pela Mini Challenge. O atual diretor da empresa é Maurício Slaviero. A categoria movimenta mais de meio bilhão de reais por temporada.
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