Negócios

Operação entre Telefônica e GVT é aprovada com restrições

O Cade impõe a celebração de Acordos em Controle de Concentrações como condição para a aprovação dos negócios


	GVT: a compra da GVT pela Telefônica está avaliada em 7,2 bilhões de euros
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

GVT: a compra da GVT pela Telefônica está avaliada em 7,2 bilhões de euros (Yasuyoshi Chiba/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 09h03.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, com restrições, dois atos de concentração envolvendo a Telefônica Brasil e a GVT Participações, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Nos dois casos, o órgão antitruste impõe a celebração de Acordos em Controle de Concentrações (ACC) como condição para a aprovação dos negócios.

A primeira operação aprovada pelo órgão consiste na cisão da empresa Telco, mediante assinatura de ACC entre Cade e Telefónica. A Telco, cujo capital pertencia à Telefônica e a bancos e seguradoras italianos, detinha participação na Telecom Itália, que controla a TIM no Brasil.

Em junho deste ano, os quatro acionistas principais da Telco decidiram pela cisão da empresa, diluindo entre si o capital detido por ela na Telecom Itália.

Da mesma forma, também foi imposta a assinatura de ACC entre Cade e Telefônica Brasil e de ACC entre Cade e Vivendi na operação de aquisição da GVT pela Telefônica.

A compra da empresa que pertencia à francesa Vivendi envolve o repasse das ações que a Telefônica detinha na Telecom Itália por meio da Telco.

A compra da GVT pela Telefônica, anunciada em setembro, está avaliada em 7,2 bilhões de euros.

Acompanhe tudo sobre:CadeEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasEmpresas francesasFusões e AquisiçõesGVTServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia