Oi pedirá flexibilidade sobre métrica de endividamento
O grupo pedirá para descumprir métricas de endividamento acertadas com debenturistas para ter recursos e flexibilidade estratégica em 2015
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 16h54.
São Paulo - O grupo de telecomunicações Oi pedirá para descumprir métricas de endividamento acertadas com debenturistas para ter recursos e flexibilidade estratégica no próximo ano, enquanto busca concretizar a venda de ativos portugueses e africanos em 2015, afirmou o presidente-executivo da companhia nesta quinta-feira.
A Oi planeja concluir a venda dos seus ativos portugueses no primeiro semestre de 2015 e vender os seus ativos na África no segundo semestre do próximo ano, disse Bayard Gontijo à Reuters.
O fluxo de caixa adicional não vai ajudar imediatamente no cumprimento das cláusulas de obrigações com debenturistas no que se refere à relação de dívida bruta sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), e a empresa convocou assembleia de debenturistas para 26 de janeiro do próximo ano que discutirá o pedido de "waiver".
"Quero ter o tempo necessário para decidir como utilizar o caixa da maneira mais assertiva. Se for para pagar dívidas, ter tempo para pagar dívidas mais caras (...) se for para fazer consolidação, usar o caixa de uma maneira eficiente", disse Gontijo.
Ele reiterou a intenção da Oi de ser uma "protagonista" na consolidação do mercado de telecomunicações do Brasil. A Oi entrou em conversações com a espanhola Telefónica e a América Móvil do México para comprar e dividir a operadora móvel rival TIM Participações.
"Mas consolidação não ocorre necessariamente com utilização de caixa, mas da maneira mais eficiente e que gere valor ao acionista. Mas se tiver que usar o caixa, a gente pode ter o caixa em mãos (...) Por causa disso, a gente precisa desse waiver temporário", acrescentou.
Mais cedo nesta segunda-feira, a Oi também divulgou dados preliminares que mostram que a empresa aumentou as vendas em outubro e novembro em comparação com os três meses anteriores, revertendo quedas sequenciais na receita durante os três primeiros trimestres de 2014.
Os números não auditados mostraram um aumentos de quase 4 por cento na receita líquida e Ebitda ajustado em relação às médias mensais do terceiro trimestre. A demanda sazonal no mercado das telecomunicações, muitas vezes, leva a fortes vendas de fim de ano.
Em comparação com as médias mensais do quarto trimestre de 2013, a receita da Oi em outubro e novembro caiu 3 por cento ante o ano anterior e o Ebitda ajustado caiu 18 por cento.
São Paulo - O grupo de telecomunicações Oi pedirá para descumprir métricas de endividamento acertadas com debenturistas para ter recursos e flexibilidade estratégica no próximo ano, enquanto busca concretizar a venda de ativos portugueses e africanos em 2015, afirmou o presidente-executivo da companhia nesta quinta-feira.
A Oi planeja concluir a venda dos seus ativos portugueses no primeiro semestre de 2015 e vender os seus ativos na África no segundo semestre do próximo ano, disse Bayard Gontijo à Reuters.
O fluxo de caixa adicional não vai ajudar imediatamente no cumprimento das cláusulas de obrigações com debenturistas no que se refere à relação de dívida bruta sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), e a empresa convocou assembleia de debenturistas para 26 de janeiro do próximo ano que discutirá o pedido de "waiver".
"Quero ter o tempo necessário para decidir como utilizar o caixa da maneira mais assertiva. Se for para pagar dívidas, ter tempo para pagar dívidas mais caras (...) se for para fazer consolidação, usar o caixa de uma maneira eficiente", disse Gontijo.
Ele reiterou a intenção da Oi de ser uma "protagonista" na consolidação do mercado de telecomunicações do Brasil. A Oi entrou em conversações com a espanhola Telefónica e a América Móvil do México para comprar e dividir a operadora móvel rival TIM Participações.
"Mas consolidação não ocorre necessariamente com utilização de caixa, mas da maneira mais eficiente e que gere valor ao acionista. Mas se tiver que usar o caixa, a gente pode ter o caixa em mãos (...) Por causa disso, a gente precisa desse waiver temporário", acrescentou.
Mais cedo nesta segunda-feira, a Oi também divulgou dados preliminares que mostram que a empresa aumentou as vendas em outubro e novembro em comparação com os três meses anteriores, revertendo quedas sequenciais na receita durante os três primeiros trimestres de 2014.
Os números não auditados mostraram um aumentos de quase 4 por cento na receita líquida e Ebitda ajustado em relação às médias mensais do terceiro trimestre. A demanda sazonal no mercado das telecomunicações, muitas vezes, leva a fortes vendas de fim de ano.
Em comparação com as médias mensais do quarto trimestre de 2013, a receita da Oi em outubro e novembro caiu 3 por cento ante o ano anterior e o Ebitda ajustado caiu 18 por cento.