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Oi mantém indicadores, mas governo se preocupa, diz Kassab

O governo federal está atento e preocupado com a situação do grupo de telecomunicações Oi e poderá intervir na empresa caso haja uma deterioração da qualidade


	O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab: segundo Kassab, por enquanto não houve queda na qualidade dos serviços da operadora
 (José Cruz/ABr)

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab: segundo Kassab, por enquanto não houve queda na qualidade dos serviços da operadora (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 17h11.

Rio de Janeiro - O governo federal está atento e preocupado com a situação do grupo de telecomunicações Oi e poderá intervir na empresa caso haja uma deterioração da qualidade dos serviços prestados, disse nessa quinta-feira o Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.

A empresa encaminhou em junho o maior pedido de recuperação judicial da história do país, sob peso de passivos da ordem de 65 bilhões de reais.

Segundo Kassab, apesar das dificuldades da empresa, por enquanto não houve queda na qualidade dos serviços da operadora.

"O governo tem o dever de zelar pelos interesses dos usuários do serviço. (Se a qualidade piorar) deverá intervir até porque é uma obrigação do governo e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Felizmente, por enquanto, a qualidade está sendo mantida", disse Kassab.

O ministro afirmou que espera que a Oi encontre rapidamente um caminho para superar a crise financeira.

"O ministério tem requisitado os índices de avaliação (de qualidade de serviços) e estamos preocupados para que a primeira etapa do processo de recuperação judicial se encerre da melhor maneira possível, ou, na pior da hipóteses, que ela encontre um caminho de substituição do seu comando", disse Kassab a jornalistas.

"A situação é muito complexa, muito difícil e muito ruim para todos", acrescentou.

Nesta semana, a Aurelius Capital Management contatou detentores de bônus emitidos por unidades da Oi na Holanda para contestarem as bases para um acordo prévio de reestruturação que reduz substancialmente o valor dos títulos.

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