Oi e PT já têm 80 iniciativas de sinergia
A expectativa é que as sinergias totais somem R$ 5,5 bilhões com a reunião entre as empresas
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2013 às 19h10.
Rio - A Oi e a Portugal Telecom já têm nesta quarta-feira, 2, 80 iniciativas de sinergia, informou Zeinal Bava, CEO da Oi. A expectativa é que as sinergias totais somem R$ 5,5 bilhões com a reunião entre as empresas.
Bava citou ações específicas em B2B, entrega de qualidade de serviço, além de sinergias de opex, capex e financeiras. Segundo o executivo, as ações criarão uma empresa com perfil operacional e financeiro mais atrativos.
"Vamos juntar o expertise de Portugal e os desafios de escala no Brasil. Temos foco no aumento da produtividade e eficiência para corrigir o cash flow (fluxo de caixa)", disse.
Ele lembrou que PT e Oi já reduziram o pagamento de dividendos, o que considerou ações corajosas para capitalização, a ser complementada por um aumento de capital. "Vamos ter uma estrutura societária simples. Estamos entregando a Oi e PT o direito de definirem seu próprio futuro", afirmou.
Investimentos
Bava disse hoje que a empresa vai ajustar seus investimentos em Portugal. "Não vamos cortar os investimentos, mas vamos ajustar. A maior parte já foi feita", afirmou.
Segundo ele, a maior parte dos investimentos da PT já foi realizada, com o fim do ciclo de aportes para expansão tecnológica. "Aplicamos 20% da receita, que em cinco anos representou uma vez o faturamento do grupo", disse.
"Fizemos isso com convicção, para reduzir as taxas de churn (desligamentos)".
Demissões
A fusão das companhias OI e Portugal Telecom não deve gerar demissões e sim, mais trabalho, segundo Bava. Ele afirmou que, como a fusão envolve companhias que operam em diferentes mercados, em especial o mercado em expansão no Brasil, há possibilidades de mais contratações.
"Estamos falando de uma sinergia entre duas empresas que operam entre duas regiões diferentes. A nossa sinergia tem muito a ver com melhores práticas e isso não trará um reflexo significativo nesse caso", afirmou, ao ser questionado sobre possíveis demissões em Portugal, onde a empresa já anunciou cortes de 400 funcionários até o final do ano.
Bava afirmou ainda que as demissões já anunciadas estão em linha com o ajuste local, e são "saídas negociadas". "Essa fusão vai criar muito mais emprego e trabalho em Portugal. Quando trazemos a escala do mercado brasileiro às estratégias da Portugal Telecom, poderemos aumentar os colaboradores no Brasil e em Portugal", concluiu.
Bandeira
A nova companhia formada da fusão da Oi e Portugal Telecom não terá "bandeira", afirmou o vice-presidente da CorpCo, Henrique Granadero. Segundo ele, o governo de Portugal foi informado sobre a movimentação para a união das empresas. "Uma companhia multinacional como a que criamos não é uma companhia de bandeira. Nossa opção foi fazer esse modelo, e por isso talvez sejamos prejudicados por uma visão preconceituosa", afirmou Granadero.
Segundo ele, o governo português foi "apropriadamente informado." "Há compreensão de que uma empresa de telecomunicações é um fator de transformação do país", completou.
O vice-presidente informou ainda que a empresa sofrerá pressões na bolsa, mas que estará preparada para essas negociações. "Nessa circunstância, a empresa só se mantém com alto grau de eficiência".
Rio - A Oi e a Portugal Telecom já têm nesta quarta-feira, 2, 80 iniciativas de sinergia, informou Zeinal Bava, CEO da Oi. A expectativa é que as sinergias totais somem R$ 5,5 bilhões com a reunião entre as empresas.
Bava citou ações específicas em B2B, entrega de qualidade de serviço, além de sinergias de opex, capex e financeiras. Segundo o executivo, as ações criarão uma empresa com perfil operacional e financeiro mais atrativos.
"Vamos juntar o expertise de Portugal e os desafios de escala no Brasil. Temos foco no aumento da produtividade e eficiência para corrigir o cash flow (fluxo de caixa)", disse.
Ele lembrou que PT e Oi já reduziram o pagamento de dividendos, o que considerou ações corajosas para capitalização, a ser complementada por um aumento de capital. "Vamos ter uma estrutura societária simples. Estamos entregando a Oi e PT o direito de definirem seu próprio futuro", afirmou.
Investimentos
Bava disse hoje que a empresa vai ajustar seus investimentos em Portugal. "Não vamos cortar os investimentos, mas vamos ajustar. A maior parte já foi feita", afirmou.
Segundo ele, a maior parte dos investimentos da PT já foi realizada, com o fim do ciclo de aportes para expansão tecnológica. "Aplicamos 20% da receita, que em cinco anos representou uma vez o faturamento do grupo", disse.
"Fizemos isso com convicção, para reduzir as taxas de churn (desligamentos)".
Demissões
A fusão das companhias OI e Portugal Telecom não deve gerar demissões e sim, mais trabalho, segundo Bava. Ele afirmou que, como a fusão envolve companhias que operam em diferentes mercados, em especial o mercado em expansão no Brasil, há possibilidades de mais contratações.
"Estamos falando de uma sinergia entre duas empresas que operam entre duas regiões diferentes. A nossa sinergia tem muito a ver com melhores práticas e isso não trará um reflexo significativo nesse caso", afirmou, ao ser questionado sobre possíveis demissões em Portugal, onde a empresa já anunciou cortes de 400 funcionários até o final do ano.
Bava afirmou ainda que as demissões já anunciadas estão em linha com o ajuste local, e são "saídas negociadas". "Essa fusão vai criar muito mais emprego e trabalho em Portugal. Quando trazemos a escala do mercado brasileiro às estratégias da Portugal Telecom, poderemos aumentar os colaboradores no Brasil e em Portugal", concluiu.
Bandeira
A nova companhia formada da fusão da Oi e Portugal Telecom não terá "bandeira", afirmou o vice-presidente da CorpCo, Henrique Granadero. Segundo ele, o governo de Portugal foi informado sobre a movimentação para a união das empresas. "Uma companhia multinacional como a que criamos não é uma companhia de bandeira. Nossa opção foi fazer esse modelo, e por isso talvez sejamos prejudicados por uma visão preconceituosa", afirmou Granadero.
Segundo ele, o governo português foi "apropriadamente informado." "Há compreensão de que uma empresa de telecomunicações é um fator de transformação do país", completou.
O vice-presidente informou ainda que a empresa sofrerá pressões na bolsa, mas que estará preparada para essas negociações. "Nessa circunstância, a empresa só se mantém com alto grau de eficiência".