Oi diz que diretor jurídico não foi sabia de ação no RS
Em comunicado à CVM, Oi esclareceu que diretor jurídico não foi informado sobre ação penal no MP do Rio Grande do Sul
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2016 às 11h18.
São Paulo - A Oi esclareceu, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ), que o diretor jurídico da Oi, Eurico de Jesus Teles Neto, não foi informado sobre o ajuizamento de uma suposta ação penal com denúncia realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS).
Além do esclarecimento prestado pelo próprio executivo, a Oi informa que o comitê de riscos e contingências solicitou à auditoria interna um relato fundamentado sobre o tema.
A Justiça recebeu a denúncia na terça-feira, 23, contra o diretor jurídico e os advogados Maurício Dal Agnol, Pablo Pacheco dos Santos, Marco Antonio Bezerra Campos e Gabriel de Freitas Melro Magadan.
O executivo e os advogados são acusados de fecharem, em 2009, acordo relacionado a processos contra a operadora de telefonia, lesando quase 30 mil clientes que foram à Justiça contra a empresa.
As investigações fazem parte da Operação Carmelina, deflagrada em fevereiro de 2014, e correm na 3ª Vara Criminal de Passo Fundo. Os advogados teriam recebido R$ 50 milhões para renunciarem a 50% dos créditos de clientes em 5.557 processos a favor da Oi.
As ações contra a empresa, em regra, envolviam mais de um cliente, o que fez com fossem estimados 27 mil prejudicados.
São Paulo - A Oi esclareceu, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ), que o diretor jurídico da Oi, Eurico de Jesus Teles Neto, não foi informado sobre o ajuizamento de uma suposta ação penal com denúncia realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS).
Além do esclarecimento prestado pelo próprio executivo, a Oi informa que o comitê de riscos e contingências solicitou à auditoria interna um relato fundamentado sobre o tema.
A Justiça recebeu a denúncia na terça-feira, 23, contra o diretor jurídico e os advogados Maurício Dal Agnol, Pablo Pacheco dos Santos, Marco Antonio Bezerra Campos e Gabriel de Freitas Melro Magadan.
O executivo e os advogados são acusados de fecharem, em 2009, acordo relacionado a processos contra a operadora de telefonia, lesando quase 30 mil clientes que foram à Justiça contra a empresa.
As investigações fazem parte da Operação Carmelina, deflagrada em fevereiro de 2014, e correm na 3ª Vara Criminal de Passo Fundo. Os advogados teriam recebido R$ 50 milhões para renunciarem a 50% dos créditos de clientes em 5.557 processos a favor da Oi.
As ações contra a empresa, em regra, envolviam mais de um cliente, o que fez com fossem estimados 27 mil prejudicados.