Negócios

OGX aguarda para próxima semana licença de Waimea

Depois da chegada do navio no local do Teste de Longa Duração de Waimea, prevista para setembro, a OGX levará cerca de 5 dias para interligar os poços ao navio

OGX deve gerar caixa neste ano

OGX deve gerar caixa neste ano

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 19h25.

São Paulo - A OGX , braço de petróleo do grupo EBX, do empresário Eike Batista, prevê receber na próxima semana licença ambiental para iniciar o Teste de Longa Duração do prospecto Waimea, localizado no bloco BM-C-41, na bacia de Campos, cujo primeiro óleo está previsto para ser extraído entre outubro e novembro.

"Recebemos ontem (quarta-feira) parecer técnico do Ibama e esse é um dos últimos estágios na obtenção da licença", disse o diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça, em teleconferência com analistas nesta quinta-feira.

A empresa divulgou na véspera o resultado referente ao segundo trimestre deste ano, período em que suas despesas operacionais subiram 57,4 por cento, para 129,7 milhões de reais, com maior investimento em exploração.

Ele informou que a OGX vai utilizar a plataforma flutuante e de armazenamento FPSO OSX-1 no TLD de Waimea, que será entregue pela OSX, outra empresa do grupo de Eike Batista, à OGX no próximo sábado, em Cingapura. A unidade terá capacidade para produzir 80 mil barris/dia de óleo e comprimir 1,5 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural.

Depois da chegada do navio no local do TLD de Waimea, prevista para setembro, a OGX levará cerca de 5 dias para interligar os poços aos navio, informou Mendonça.

A previsão é de que a produção gire inicialmente em torno dos 20 mil barris de petróleo diários e após a abertura de mais dois poços, até o final de 2012, a produção suba para 50 mil bpd.

"Waimea deverá estar produzindo cerca de cem mil barris por dia em três ou quatro anos, mas vamos tentar antecipar este volume o máximo que pudermos", disse o executivo.

A OGX prevê também que a produção de gás natural na bacia do Parnaíba, chamada de meia-Bolívia pelo empresário Eike Batista, deva começar no segundo semestre do ano que vem. A estimativa é de um fornecimento de 2,2 milhões de metros cúbicos díarios de gás para as térmicas da MPX, empresa do grupo EBX focada em energia elétrica.

O executivo informou que está buscando mais duas sondas no mercado para a bacia do Parnaíba, mas não deu detalhes.

Mendonça informou que espera também para as próximas semanas licença ambiental para iniciar a exploração nas bacias Pará-Maranhão e do Espírito Santo, prevista para o segundo semestre deste ano.

Acompanhe tudo sobre:EBXEmpresasEnergiaGás e combustíveisIndústria do petróleoOGpar (ex-OGX)OGXP3Petróleo

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico