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Odebrecht ganha obra de US$ 1 bi na Colômbia

São Paulo - O grupo Odebrecht venceu um contrato de US$ 1,065 bilhão na Colômbia, na quarta-feira. Um consórcio liderado pela Odebrecht Investimentos em Infraestrutura venceu um leilão de construção e concessão do setor dois da estrada Rota do Sol. O trecho tem 528 quilômetros, e é o maior do projeto. Ao todo, a Rota […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O grupo Odebrecht venceu um contrato de US$ 1,065 bilhão na Colômbia, na quarta-feira. Um consórcio liderado pela Odebrecht Investimentos em Infraestrutura venceu um leilão de construção e concessão do setor dois da estrada Rota do Sol. O trecho tem 528 quilômetros, e é o maior do projeto. Ao todo, a Rota do Sol, que unirá a capital Bogotá à costa do Caribe, terá cerca de mil quilômetros, com investimentos previstos de cerca de US$ 2,5 bilhões. “A Odebrecht tomou uma decisão, há dois ou três anos, de voltar a investir em infraestrutura”, afirmou Felipe Jens, presidente da Odebrecht Investimentos. “Existem grandes oportunidades na região da América Latina.”

Desde 2002 a Odebrecht não tocava uma obra na Colômbia. O consórcio vencedor é formado pela Odebrecht Investimentos, com 37,1% de participação e pela Construtora Norberto Odebrecht (25%), com sócios colombianos - Grupo Aval (33%) e Solarte (4,9%). O Grupo Aval é o maior grupo financeiro da Colômbia. De acordo com o plano apresentado pela Odebrecht, a concessão do trecho deve durar cerca de 15 anos, com receitas estimadas em cerca de US$ 1,5 bilhão. A duração da concessão depende do prazo necessário para atingir os resultados. Se o retorno for melhor que o esperado, a concessão termina antes.

A Odebrecht Investimentos foi criada em 2004, e tem como objetivo entrar em projetos novos de infraestrutura, como gestora. Além de ser um negócio em si, ela também gera contratos para a construtora do grupo. Segundo Jens, o tamanho e a experiência da Construtora Norberto Odebrecht dão uma grande vantagem à atuação do braço de investimentos: “Outros consórcios não têm uma construtora da mesma qualidade e do mesmo porte”, diz o executivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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