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O Lumia pode, enfim, salvar a Nokia?

Na divulgação dos resultados preliminares do último trimestre de 2012, as vendas do smartphone surpreenderam a empresa positivamente


	Lumia 920: aparelho mais avançado da Nokia é aposta da empresa para melhorar seus números
 (Nokia)

Lumia 920: aparelho mais avançado da Nokia é aposta da empresa para melhorar seus números (Nokia)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 16h09.

Sâo Paulo - Nesta quinta, a Nokia revelou que as vendas dos smartphones da linha Lumia "tiveram resultados melhores que o esperado" no último trimestre do ano. Segundo o balanço preliminar divulgado hoje, foram 4,4 milhões de celulares comercializados - dois terços do total de smartphones vendidos pela empresa.

A notícia injetou otimismo no mercado e fez os papéis da companhia subirem mais de dois dígitos até agora. Ainda é cedo, contudo, para saber se a Nokia voltará ao páreo no embate pela preferência dos consumidores: apenas nos primeiros três dias de venda do iPhone 5, em setembro de 2012, a Apple conseguiu ultrapassar a marca que vem sendo comemorada pela empresa finlandesa. Foram 5 milhões de aparelhos comercializados.

De qualquer forma, as boas novas aumentaram as expectativas sobre a performance da Nokia daqui para frente. Entre setembro e outubro do ano passado, a companhia teve um prejuízo de 969 milhões de euros, a sexta perda consecutiva desde que adotou o Windows 8 como software de seus smartphones.

Hoje, os celulares mais simples respondem pela maior parte dos dispositivos vendidos pela Nokia. Mas as margens do segmento são consideravelmente menores. Para se ter uma ideia, a divisão de smartphones registrou vendas de 1,2 bilhão de euros no quatro trimestre, com 6,6 milhões de unidades entregues. Embora as vendas de aparelhos comuns tenham sido muito maiores (79.6 milhões de unidades), o faturamento chegou a 2,5 bilhões de euros, pouco mais do dobro do alcançado com os dispositivos inteligentes.

Não por menos, a Nokia luta para emplacar o Lumia como alternativa aos aparelhos oferecidos pelas rivais, reconquistando parte do mercado perdido. Por 14 anos, afinal, a companhia teve a liderança no setor de celulares, posto perdido para a Samsung no começo do ano passado.

Vale lembrar que, até a chegada do iPhone, a Samsung tinha apenas um terço do mercado da Nokia. Sem deixar de vender telefones mais baratos, a empresa coreana passou a investir recursos e marketing no lançamento de smartphones para bater de frente com o popular aparelho da Apple.

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