O desafio de 90% dos CEOs no país: achar bons profissionais
Pesquisa da área de consultoria da IBM mostra que, em vez de cair, a preocupação só cresceu nos últimos anos
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2012 às 16h37.
São Paulo – Aumentar os lucros? Tirar mercado dos rivais? Liderar o setor? Se você pensa que esta é a maior preocupação dos presidentes de empresas que operam no Brasil, parabéns: resposta errada. Para quase 90% deles, o maior desafio é o (sofrível) nível de qualificação dos profissionais.
Este foi o percentual de CEOs brasileiros que manifestaram preocupação com a qualidade da mão de obra no Brasil, em pesquisa da área de consultoria da IBM . O estudo é realizado a cada dois anos. Desta vez, foram ouvidos 1.700 CEOs em 64 países.
Segundo o estudo, a preocupação dos brasileiros com a qualificação profissional só cresceu - um sinal de que a formação profissional não acompanha o ritmo de expansão das empresas. Na pesquisa de 2010, 71% dos entrevistados levantaram esse problema, ante 87% nesta edição.
Disseminado
A dificuldade de encontrar bons profissionais permeia todos os níveis das empresas brasileiras – da área estratégica até o chão de fábrica. Segundo Roberto Ciccone, executivo da consultoria IBM Brasil, “encontrar profissionais especializados e reter talentos têm sido um obstáculo para as organizações.”
As exigências para definir o que é um bom colaborador não se restringem aos conhecimentos e habilidades técnicos. Os presidentes também destacaram alguns comportamentos e traços de personalidade, como ser colaborativo (85% dos entrevistados), flexível (80%) e criativo (70%).
Sucesso
Já quando olham para si mesmos, os presidentes brasileiros tendem a destacar alguns pontos que explicariam o seu sucesso: foco no cliente (60% das respostas), saber motivar a equipe (76%), instinto competitivo (46%) e transparência (48%). Estes dois últimos itens, aliás, estão acima da média da pesquisa da IBM: no mundo, a média das respostas foi 38% e 34%, respectivamente.
A área de consultoria da IBM constatou, ainda, que a tecnologia finalmente apareceu como o fator mais importante para induzir mudanças nas empresas. Na média mundial, 71% dos entrevistados destacaram esse item como o que mais motiva transformações em suas empresas.
Os principais resultados da Pesquisa Global de CEOs da IBM serão apresentados na próxima semana, em um evento da empresa em São Paulo.
São Paulo – Aumentar os lucros? Tirar mercado dos rivais? Liderar o setor? Se você pensa que esta é a maior preocupação dos presidentes de empresas que operam no Brasil, parabéns: resposta errada. Para quase 90% deles, o maior desafio é o (sofrível) nível de qualificação dos profissionais.
Este foi o percentual de CEOs brasileiros que manifestaram preocupação com a qualidade da mão de obra no Brasil, em pesquisa da área de consultoria da IBM . O estudo é realizado a cada dois anos. Desta vez, foram ouvidos 1.700 CEOs em 64 países.
Segundo o estudo, a preocupação dos brasileiros com a qualificação profissional só cresceu - um sinal de que a formação profissional não acompanha o ritmo de expansão das empresas. Na pesquisa de 2010, 71% dos entrevistados levantaram esse problema, ante 87% nesta edição.
Disseminado
A dificuldade de encontrar bons profissionais permeia todos os níveis das empresas brasileiras – da área estratégica até o chão de fábrica. Segundo Roberto Ciccone, executivo da consultoria IBM Brasil, “encontrar profissionais especializados e reter talentos têm sido um obstáculo para as organizações.”
As exigências para definir o que é um bom colaborador não se restringem aos conhecimentos e habilidades técnicos. Os presidentes também destacaram alguns comportamentos e traços de personalidade, como ser colaborativo (85% dos entrevistados), flexível (80%) e criativo (70%).
Sucesso
Já quando olham para si mesmos, os presidentes brasileiros tendem a destacar alguns pontos que explicariam o seu sucesso: foco no cliente (60% das respostas), saber motivar a equipe (76%), instinto competitivo (46%) e transparência (48%). Estes dois últimos itens, aliás, estão acima da média da pesquisa da IBM: no mundo, a média das respostas foi 38% e 34%, respectivamente.
A área de consultoria da IBM constatou, ainda, que a tecnologia finalmente apareceu como o fator mais importante para induzir mudanças nas empresas. Na média mundial, 71% dos entrevistados destacaram esse item como o que mais motiva transformações em suas empresas.
Os principais resultados da Pesquisa Global de CEOs da IBM serão apresentados na próxima semana, em um evento da empresa em São Paulo.