Nível de atividade na construção sobe em março
São Paulo - O nível de atividade na construção civil continuou em ritmo forte no mês de março, de acordo com a Sondagem da Construção Civil elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O indicador ficou em 55,8 pontos no mês passado, o que […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
São Paulo - O nível de atividade na construção civil continuou em ritmo forte no mês de março, de acordo com a Sondagem da Construção Civil elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O indicador ficou em 55,8 pontos no mês passado, o que significa um aumento de 2,6 pontos em relação a fevereiro, quando foi de 53,2 pontos. O crescimento se deu em todos os portes de empresas, mas se destaca entre as grandes, que ficaram com média de 58 pontos.
Ao mesmo tempo, o indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual passou de 55,6 em fevereiro para 55 pontos no mês passado, mas se manteve acima da linha divisória dos 50 pontos. Conforme comunicado da CNI, os empresários permanecem satisfeitos com a situação financeira de sua empresa. Os indicadores de margem de lucro operacional e situação financeira atingiram 52 e 55,5 pontos, respectivamente. Valores acima de 50 pontos indicam situação mais que satisfatória.
Conforme a pesquisa, o nível de atividade deve crescer fortemente nos próximos seis meses. O indicador que apura essa percepção ficou em 66 pontos em março. Reflexo desse cenário, o setor também contratou mais. No primeiro trimestre, a evolução do nível de empregados foi de 56,4 pontos. O indicador de evolução do emprego é calculado de três em três meses. O emprego também despontou mais entre as grandes empresas. No trimestre, o indicador nas empresas desse porte ficou em 62,5 pontos. Os empresários também acreditam que continuarão contratando nos próximos seis meses. E em ritmo elevado: 66,2 pontos.
A criação de novos empreendimentos e serviços também deverá ser forte nos próximos dois trimestres. De acordo com a sondagem, esse indicador ficou em 67,7 pontos. A maior atividade e o maior número de lançamentos também levará a mais compras de insumos. Esse indicador ficou em 66,1 pontos. Já o acesso ao crédito foi considerado normal pelos empresários que buscaram crédito, mas mostrou deterioração nas condições, com o indicador recuando de 54,6 pontos em fevereiro para 50,6 pontos.
O levantamento foi realizado pela CNI entre os dias 5 e 13 deste mês, com 294 empresas, das quais 28 de grande porte, 108 de médio porte e 158 de pequeno porte. A sondagem varia de zero a 100 pontos, sendo que valores maiores que 50 indicam crescimento.