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Política de preços da Petrobras se espelha em internacional

O diretor Jorge Celestino disse que a "aderência ao mercado internacional" será de curto prazo e que isso ajudará a atrair investidores para o segmento


	Combustíveis: "Pode-se esperar um número maior de reajustes", afirmou o presidente"
 (Marcos Santos/Agência USP)

Combustíveis: "Pode-se esperar um número maior de reajustes", afirmou o presidente" (Marcos Santos/Agência USP)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 11h43.

Rio - O diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino, afirmou que a nova política de preços de combustíveis da estatal terá como referência o mercado internacional. "Quem faz preço é o mercado, essa é a lógica da nossa política". Ele ressaltou as características da comercialização de commodities, argumentando a necessidade de a Petrobras acompanhar os preços internacionais.

"Margem está ligada aos preços de importação, riscos e tributos. "Essa é a forma como a gente vai precificar", afirmou, em entrevista coletiva à imprensa para explicar a nova política.

O executivo disse que a "aderência ao mercado internacional" será de curto prazo e que isso ajudará a atrair investidores para o segmento de abastecimento.

Segundo ele, antes, havia convergência aos preços internacionais, no médio e longo prazos e os reajustes não tinham periodicidade definidas. Agora, a ideia é promover reajustes em períodos mais curtos e, a cada 60 dias, um relatório será divulgado com análises das mudanças de preços.

Além disso, Celestino disse que a "financiabilidade" da Petrobras e a concorrência serão considerados na definição de preços.

"Pode-se esperar um número maior de reajustes", afirmou o presidente da Petrobras, Pedro Parente, no sentido de mudanças de preços.

Ainda a Petrobras poderá promover descontos especiais, regionalmente, para estimular vendas, como destacou Celestino, ao que Parente completou: "Mas os preços nunca serão inferiores aos do mercado internacional".

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