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Oi recebe proposta de aporte de US$ 4 bilhões da Letter One

A proposta faz parte de um plano de consolidação do setor de telecomunicações envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM Participações S.A


	US$ 4 bilhões: a proposta faz parte de um plano de consolidação do setor de telecomunicações envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM
 (Nacho Doce/Reuters)

US$ 4 bilhões: a proposta faz parte de um plano de consolidação do setor de telecomunicações envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 07h58.

São Paulo - A Oi informa que recebeu proposta de aporte de até US$ 4 bilhões do grupo Letter One, do bilionário russo Mikhail Fridman, com o objetivo de possibilitar uma consolidação do setor de telecomunicações no mercado brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM Participações S.A.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa explica que a proposta foi recebida na última sexta-feira (23) pelo BTG Pactual, contratado para desenvolver alternativas viáveis de estruturas que viabilizem sua participação na consolidação do setor no mercado brasileiro.

"De acordo com a proposta, a Letter One estaria disposta a realizar um aporte de até US$ 4 bilhões na Oi, condicionada à operação de consolidação", informa a operadora. A proposta, diz, será devidamente analisada pela companhia em conjunto com seus assessores legais e financeiros.

O interesse do grupo russo já havia sido antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo no último dia 23. O bilionário Mikhail Fridman tem investimentos, por meio de seu fundo Letter One, em companhias de telecomunicações da Europa. Em abril, o fundo L1 anunciou ao mercado planos para investir US$ 16 bilhões em empresas de telecomunicações, tecnologia e também óleo e gás.

Fridman é dono do Grupo Alfa, que controla um dos maiores bancos privados de investimento da Rússia. Nascido na Ucrânia, em 1964, o empresário pertence a uma das famílias mais ricas da Rússia.

Ele começou seus negócios na área de entretenimento na década de 80. Hoje, seu grupo é controlador de operadoras de telefonia na Rússia, VimpelCom, e na Turquia, a Turkcell.

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