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Nokia confirma aquisição da Alcatel-Lucent por €15,6 bilhões

A transação é a maior do setor em mais de uma década


	Smartphones Lumia: a Nokia ficará com o controle de 66,5% do grupo resultante da fusão, e a Alcatel com os 33,5% restantes
 (REUTERS/Kacper Pempel)

Smartphones Lumia: a Nokia ficará com o controle de 66,5% do grupo resultante da fusão, e a Alcatel com os 33,5% restantes (REUTERS/Kacper Pempel)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 07h55.

Helsinque - A companhia finlandesa de telecomunicações Nokia anunciou nesta quarta-feira a aquisição de todas as ações de sua rival francesa Alcatel-Lucent em uma operação avaliada em 15,6 bilhões de euros.

A transação, a maior do setor em mais de uma década, será realizada através de uma oferta pública de ações entre ambas as empresas, de modo que os acionistas da Alcatel-Lucent receberão 0,55 ações da nova companhia por cada título da antiga.

Desta forma, a Nokia ficará com o controle de 66,5% do grupo resultante da fusão, e a Alcatel com os 33,5% restantes, criando um gigante com mais de 114 mil funcionários e 26 bilhões de euros de faturamento anual.

A nova companhia será chamada de Nokia Corporation, terá sua sede principal na Finlândia e se tornará a segunda maior fabricante mundial de redes de telefonia celular, atrás apenas da sueca Ericsson.

De acordo com a empresa Bernstein Research, especialista no mercado de telecomunicações, quando a operação for concluída, a Nokia terá uma parcela de 35% do mercado de redes sem fios, contra 40% da Ericsson e 20% da terceira colocada, a chinesa Huawei.

"Juntas, a Alcatel-Lucent e a Nokia têm a intenção de liderar a próxima geração de tecnologias e serviços de redes", afirmou em comunicado o executivo-chefe da Nokia, o indiano Rajeev Suri.

Após a venda de sua divisão de telefones celulares para a Microsoft no ano passado, a Nokia se concentrou no comércio de equipamentos, softwares de telecomunicações e mapas digitais.

Segundo algumas fontes, a companhia finlandesa estaria negociando também a venda de sua divisão de cartografia digital e localização HERE. No entanto, a Nokia mantém silêncio sobre essa possibilidade. 

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