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No "ano do Apple Pay", varejistas dos EUA continuam céticas

Entre as principais razões citadas por companhias para não aceitar o Apple Pay está a demanda insuficiente de consumidores

Tim Cook, CEO da Apple: menos de um quarto das varejistas disseram que atualmente aceitam o Apple Pay (REUTERS/Robert Galbraith)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 09h11.

Chicago- Em uma teleconferência com investidores em janeiro, o presidente-executivo da Apple, Tim Cook , fez uma previsão confiante: "2015 será o ano do Apple Pay", afirmou.

Desde então, a companhia vem cortejando varejistas agressivamente - e tem reivindicado sucesso significativo. "Falamos com todas as 100 maiores varejistas nos EUA, e cerca da metade aceitará o Apple Pay neste ano, com muitas mais no ano que vem", disse recentemente um porta-voz da companhia à Reuters.

No entanto, entrevistas com analistas, empresas e outros sugerem que a previsão da Apple pode ser otimista demais, e muitos varejistas continuam céticos sobre o sistema de pagamento.

Para avaliar o progresso da Apple, a Reuters trabalhou a partir da lista das 100 maiores varejistas dos EUA da Federação Nacional do Varejo, consultando as 98 que têm lojas físicas (duas das 100 maiores vendem apenas via Internet).

Oitenta e cinco forneceram respostas detalhadas, e 11 apenas deram informações se aceitam ou não o Apple Pay. Duas não responderam.

Apesar de algumas das maiores lojas dos EUA terem dito que usam e gostam do sistema de pagamento, menos de um quarto das varejistas disseram que atualmente aceitam o Apple Pay, e quase dois terços das redes afirmaram categoricamente que não aceitarão o sistema este ano.

Apenas quatro companhias disseram ter planos de se juntar ao programa no ano que vem.

As principais razões citadas por varejistas para não aceitar o Apple Pay são a demanda insuficiente de consumidores, falta de acesso aos dados gerados em transações do Apple Pay e custo da tecnologia para facilitar os pagamentos.

Algumas empresas disseram que não estão adotando o sistema pois planejam participar de um novo sistema de pagamentos móveis que será lançado por uma coalizão de varejistas mais tarde neste ano.

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Chicago- Em uma teleconferência com investidores em janeiro, o presidente-executivo da Apple, Tim Cook , fez uma previsão confiante: "2015 será o ano do Apple Pay", afirmou.

Desde então, a companhia vem cortejando varejistas agressivamente - e tem reivindicado sucesso significativo. "Falamos com todas as 100 maiores varejistas nos EUA, e cerca da metade aceitará o Apple Pay neste ano, com muitas mais no ano que vem", disse recentemente um porta-voz da companhia à Reuters.

No entanto, entrevistas com analistas, empresas e outros sugerem que a previsão da Apple pode ser otimista demais, e muitos varejistas continuam céticos sobre o sistema de pagamento.

Para avaliar o progresso da Apple, a Reuters trabalhou a partir da lista das 100 maiores varejistas dos EUA da Federação Nacional do Varejo, consultando as 98 que têm lojas físicas (duas das 100 maiores vendem apenas via Internet).

Oitenta e cinco forneceram respostas detalhadas, e 11 apenas deram informações se aceitam ou não o Apple Pay. Duas não responderam.

Apesar de algumas das maiores lojas dos EUA terem dito que usam e gostam do sistema de pagamento, menos de um quarto das varejistas disseram que atualmente aceitam o Apple Pay, e quase dois terços das redes afirmaram categoricamente que não aceitarão o sistema este ano.

Apenas quatro companhias disseram ter planos de se juntar ao programa no ano que vem.

As principais razões citadas por varejistas para não aceitar o Apple Pay são a demanda insuficiente de consumidores, falta de acesso aos dados gerados em transações do Apple Pay e custo da tecnologia para facilitar os pagamentos.

Algumas empresas disseram que não estão adotando o sistema pois planejam participar de um novo sistema de pagamentos móveis que será lançado por uma coalizão de varejistas mais tarde neste ano.

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