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Oi está perto de se unir à Claro e Vivo para comprar TIM

Negociações para venda da Portugal Telecom avançam e abrem espaço para formalizar uma proposta para compra da TIM


	Cabos de rede conectados a uma das máquinas dos servidores da Portugal Telecom, em Covilha
 (Mario Proenca/Bloomberg)

Cabos de rede conectados a uma das máquinas dos servidores da Portugal Telecom, em Covilha (Mario Proenca/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 10h39.

Rio - As negociações para vendas dos ativos portugueses da Oi avançaram e devem ser concluídas na próxima semana, apurou o jornal "O Estado de S. Paulo" com fontes próximas às discussões.

Ao bater o martelo nessa transação, a tele brasileira abre espaço para formalizar uma proposta para compra da TIM junto com Vivo e Claro até o fim deste mês.

Há atualmente três propostas finais em análise pela Oi por seus ativos portugueses. A companhia não abre mão de receber ao menos 7 bilhões de euros e, assim, reduzir o seu endividamento.

Deve fechar o negócio quem oferecer a maior quantia. A disputa está entre a francesa Altice e os fundos de private equity Apax Partners e Bain Capital Partners.

Em comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira, 30, a Oi informou que foi contatada por diversos interessados nos ativos de Portugal, mas declarou que não recebeu qualquer proposta de alienação até a data.

Fatiamento

O banco BTG Pactual, contratado para atuar como comissário pela Oi, trabalha no formato da operação de fatiamento da operadora controlada pela Telecom Itália.

"É um processo complexo por envolver três companhias, mas a proposta já está em fase final", disse uma das fontes. O valor a ser pago pela TIM não está fechado, mas deve ficar entre R$ 36 bilhões e R$ 38 bilhões.

A Telecom Itália, por sua vez, já buscou os representantes da Oi para tentar costurar uma possível fusão com a TIM.

No comunicado divulgado hoje, a Oi confirma que tem mantido contatos com a América Móvil, controladora da Claro, para aquisição da TIM.

A Oi também está vendendo 25% da participação da PT na companhia angolana Unitel, além de torres e outros ativos, avaliados em cerca de R$ 4 bilhões.

No comunicado, a empresa informa que, em relação aos ativos na África, reitera que procura interessados em sua aquisição, "mas, até o momento, não há qualquer acordo, nem foram assinados quaisquer instrumentos ou propostas visando à alienação dos mesmos".

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