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Na seca, Sabesp venderá terrenos e cobra dívidas

Represas secas e a necessidade de economizar água são alguns dos fatores que diminuíram as receitas da empresa nos últimos meses

Sabesp: represas secas e a economia de água são fatores que diminuíram as receitas nos últimos meses (Divulgação)

Karin Salomão

Publicado em 20 de julho de 2015 às 12h00.

São Paulo – A crise hídrica secou os recursos da Sabesp, que precisará vender terrenos e cobrar dívidas de empresas privadas e das prefeituras.

Represas secas e a necessidade de economizar água são alguns dos fatores que diminuíram as receitas da empresa nos últimos meses. Além disso, a Sabesp ainda precisou investir em obras emergenciais.

Assim, o faturamento bruto caiu 6,7% no ano passado, as despesas tiveram alta de 13,6% e os investimentos cresceram 18,5% no período. O lucro da companhia caiu de 1,9 bilhão de reais em 2013 para 903 milhões em 2014. No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida caiu 11,6% e o lucro despencou 33,4%.

Por causa disso, a companhia apontou planos para arrecadar fundos a curto prazo e enfrentar a crise de água e de receitas, em nota enviada à imprensa.

Ela irá vender terrenos e imóveis, renegociar débitos com devedores públicos e privados e forçará prefeituras a pagarem contas em atraso.

Na semana passada, a companhia enviou uma lista de 22 municípios com faturas em aberto para o Cadin, cadastro estadual de inadimplentes, afirmou o jornal.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente da empresa de água e saneamento, Jerson Kelman, afirmou que "acabou a tolerância".

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Por causa disso, a companhia apontou planos para arrecadar fundos a curto prazo e enfrentar a crise de água e de receitas, em nota enviada à imprensa.

Ela irá vender terrenos e imóveis, renegociar débitos com devedores públicos e privados e forçará prefeituras a pagarem contas em atraso.

Na semana passada, a companhia enviou uma lista de 22 municípios com faturas em aberto para o Cadin, cadastro estadual de inadimplentes, afirmou o jornal.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente da empresa de água e saneamento, Jerson Kelman, afirmou que "acabou a tolerância".

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