São Paulo - Para recuperar as vendas na China, o KFC decidiu lançar dois hambúrgueres coloridos.
Um dos novos pratos aparece ladeado de pétalas de rosa no anúncio de lançamento, chamado de "rose cheese chicken leg roasted burger".
Já o outro lançamento é um burguer de coxinha de frango com pães pretos, chamado “black diamond bacon spicy chicken leg burger." Cada um deles sai por cerca de 2,80 dólares.
O objetivo é reavivar o negócio na China. Apesar de ser a maior rede de fast food no país, as vendas do KFC estão caindo nos últimos 3 anos e despencaram 10% no último trimestre.
Assim como aconteceu com o McDonald’s na China, o KFC sofreu com escândalos acerca da qualidade dos alimentos. A fábrica de um dos fornecedores das duas redes foi fechada no ano passado, depois da descoberta que estaria vendendo carne com a validade vencida.
Segundo o site local The Nanfang, o KFC chinês já lançou produtos como mingau de arroz e wraps de tortilla para agradar os consumidores do país.
Na China, o McDonald’s arriscou com hambúrgueres em branco e preto, em 2012, simbolizando Yin e Yang. Recentemente, inaugurou um serviço que permite que os clientes personalizem seu próprio prato, assim como já acontece na Austrália.
O concorrente Burger King lançou uma versão preta e uma vermelha do seu sanduíche, no Japão. O objetivo era chamar a atenção dos consumidores com um produto inusitado, já que a equipe de marketing é pequena e o orçamento, reduzido.
São Paulo - Há alguns meses, redes de fast food tornaram seus lanches
mais gourmet, na tentativa de chamar a atenção da Geração Y. Depois,
lançaram opções saudáveis, outra tendência voltada a esse público. Ainda não foi o suficiente. Nas últimas semanas, as principais delas lançaram novos itens e campanhas para atrair esses consumidores. A
Taco Bell , por exemplo, quer aprender as gírias dos jovens para se comunicar com eles. A Chili’s, uma rede de restaurantes americanos Tex-Mex, gastou milhões para que a comida seja mais bonita e mais “compartilhável” nas redes sociais. Veja a seguir algumas das tentativas dessas empresas de angariar consumidores jovens.
2. Taco Bell 2 /8(Divulgação/Facebook oficial)
Gírias, abreviações e figuras de linguagem das gerações mais jovens mudam tão rapidamente que fica difícil acompanhar. Ainda assim, o Taco Bell, uma rede de 53 anos,
quer falar como alguém de 20. Os executivos do Taco Bell acreditam que, se adequarem sua linguagem a das gerações mais jovens, também conseguirão pensar como elas e, assim, desenvolver pratos mais adequados a esse público. Por isso, uma equipe de funcionários com cerca de 20 anos cria, semanalmente, uma lista com “A Palavra Geração Y da Semana” e a divulga internamente por email, segundo a
Associated Press. O presidente Brian Niccol, de 41 anos,
afirmou que sequer sabe usar algumas das expressões. No entanto, afirmou que conhece bem o seu público, jovens que buscam a rede antes ou depois de uma balada.
3. Chilis 3 /8(Divulgação)
A Chili’s, uma rede de restaurantes casuais com inspiração texana e mexicana, quer que sua comida seja
o mais bonita possível. Ela está gastando milhões com uma renovação do cardápio, para tornar os pratos mais atraentes e, assim, mais compartilháveis nas redes sociais. Uma das mudanças é a adição de uma camada de ovo nos pães do hambúrguer. Assim, o pão fica mais brilhante, que “reluz”, afirmou o presidente da Brinker’s, a dona da rede. Além disso, criou um novo jeito de organizar costelinhas, para aparecerem melhor nas fotos, e cestas de ferro bonitas para as babatas fritas.
4. Pizza Hut 4 /8(Divulgação/Facebook oficial)
Em novembro do ano passado, a Pizza Hut
transformou radicalmente sua imagem e seu menu. A empresa buscou inspiração em alimentos étnicos e exóticos para redesenhar o seu cardápio e incluiu novas pizzas e bordas, com sabores como Honey Sriracha e Ginger Boom Boom. Não deu certo. Além de não atingir o público alvo, a companhia
foi acusada de se esquecer de seus consumidores tradicionais e cativos e as vendas caíram. O CEO da Yum Brands, dona da Pizza Hut, Greg Creed, afirmou que a mudança foi mal calculada. “Infelizmente, não fomos tão eficientes quando gostaríamos com o nosso marketing ou com o balanço entre os mais jovens e os consumidores tradicionais”, afirmou. O
último lançamento da companhia vai em uma direção completamente diferente da linha anterior: uma pizza com borda de cachorro quente. Ela já estava disponível no Reino Unido, Canadá, Austrália e Coreia do Sul. Agora
chegou aos Estados Unidos. No Brasil, chegou a Cheesy Pop!, que tem gomos recheados de queijo. Esse será o produto de destaque durante toda o ano, afirmou a empresa.
5. Dominos 5 /8(Thomas Peter/Reuters)
Como os mais jovens estão sempre próximos de seus smartphones, as empresas estão tentando alcança-los através do aparelho. A Domino’s lançou uma
campanha que permite pedir uma pizza pelo Twitter. O consumidor americano poderia se cadastrar no sistema da rede de pizzas e, depois,
tuitar emojis de pizza para a companhia. “É a epítome da conveniência”, disse o presidente Patrick Doyle, ao USA Today. Em apenas 5 segundos, um consumidor jovem e atarefado pode receber sua pizza. Cerca de 50% dos pedidos da rede já ocorre no meio digital.
6. PepsiCo 6 /8(Divulgação)
Refrigerante está em baixa entre a Geração Y, conhecida por uma preocupação com alimentos mais saudáveis. Para tentar conquistar a simpatia desse público, a PepsiCo
está lançando uma nova linha de bebidas, chamada "Stubborn Soda". Elas são feitas de ingredientes nacionais e sem xarope de milho e descritas pela empresa como “artesanais”. Entre os sabores, estão amora americana com ervas, cerveja, açaí e limão, creme de baunilha e agave, hibisco e laranja e creme de abacaxi. Ao mesmo tempo, a companhia anunciou dois projetos novos: a Calbe’s Soda, bebida artisanal, e o Mountain Dew Dewshine, feito com açúcar natural. Também está removendo o aspartame da Pepsi Diet.
7. Whole Foods 7 /8(Getty Images)
A Whole Foods sempre se gabou de ter os produtos mais saudáveis de todas as redes varejistas dos Estados Unidos. O problema é que esse título vem com um preço: os jovens, seu público alvo, não conseguem pagar pelos produtos mais saudáveis e mais caros. Por isso, a varejista está tentando atraí-los com um
novo modelo de loja, com preços mais baixos. As novas unidades irão atender um público que está buscando produtos orgânicos e naturais, mas querem “uma experiência de compra diferente”,
disse a empresa.
8. Veja também 8 /8(Divulgação)