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Na briga com a TIM, Tanure agora questiona fornecedores

A JVCO, empresa de participações do empresário Nelson Tanure, enviou cartas à empresas e à CVM pedindo auditoria de contratos

Acionista minoritário da TIM  questiona contratos da companhia com a Value Partners Management Consulting, Between e Onda Communication (fm-pas/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 09h20.

São Paulo - A JVCO Participações, que pertence ao empresário Nelson Tanure e é acionista minoritária da TIM , quer os detalhes dos contratos com fornecedores feitos na gestão de Luca Luciani e da auditoria feita nas contas da empresa no ano passado. Em carta enviada à auditoria PwC, ao presidente da controladora Telecom Itália, Andrea Mangoni, e à Comissão de Valores Mobiliários, a JVCO questiona contratos com as empresas Value Partners Management Consulting, Between e Onda Communication, que prestaram serviços de consultoria e fornecimento de modens e telefones celulares entre 2009 e 2012 – segundo a carta, “as empresas são de origem italiana e geridas por ex-executivos da Telecom Itália.”

Conforme EXAME apurou, um dos argumentos da JVCO é que essas empresas estreitaram relacionamento com a operadora durante a gestão de Luciani e tiveram forte incremento nos negócios com a empresa mesmo quando concorrentes chineses ofereciam serviços semelhantes por preços menores. Luciani foi afastado da companhia no ano passado, durante investigações por fraude feitas pelo Ministério Público de Milão. Após o afastamento do executivo, a TIM informou ao mercado em maio que uma auditoria feita pela Deloitte e pelo escritório de advocacia Davis Polk & Wardwell e Veirano Advogados não encontrou irregularidades nas contas da empresa brasileira.

A JVCO, no entanto, diz que a companhia não divulgou os pareceres e que a própria companhia informou que “a revisão tratou-se apenas de uma auditoria de escopo limitado realizada na companhia, sobre a dinâmica do funcionamento dos cartões pré-pagos no Brasil”. A JVCO quer esclarecimentos sobre os contratos em um prazo de 10 dias.

Este não é o primeiro capítulo desta briga. Em outubro do ano passado, Tanure abriu um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a Telecom Itália, em que acusava a companhia de abuso de poder e pedia indenização à subsidiária brasileira. O empresário já fez pelo menos sete notificações contra a empresa brasileira e a controladora italiana aos órgãos reguladores de mercado de capitais no Brasil e nos Estados Unidos, onde a empresa de telefonia também negocia ações.

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Conforme EXAME apurou, um dos argumentos da JVCO é que essas empresas estreitaram relacionamento com a operadora durante a gestão de Luciani e tiveram forte incremento nos negócios com a empresa mesmo quando concorrentes chineses ofereciam serviços semelhantes por preços menores. Luciani foi afastado da companhia no ano passado, durante investigações por fraude feitas pelo Ministério Público de Milão. Após o afastamento do executivo, a TIM informou ao mercado em maio que uma auditoria feita pela Deloitte e pelo escritório de advocacia Davis Polk & Wardwell e Veirano Advogados não encontrou irregularidades nas contas da empresa brasileira.

A JVCO, no entanto, diz que a companhia não divulgou os pareceres e que a própria companhia informou que “a revisão tratou-se apenas de uma auditoria de escopo limitado realizada na companhia, sobre a dinâmica do funcionamento dos cartões pré-pagos no Brasil”. A JVCO quer esclarecimentos sobre os contratos em um prazo de 10 dias.

Este não é o primeiro capítulo desta briga. Em outubro do ano passado, Tanure abriu um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a Telecom Itália, em que acusava a companhia de abuso de poder e pedia indenização à subsidiária brasileira. O empresário já fez pelo menos sete notificações contra a empresa brasileira e a controladora italiana aos órgãos reguladores de mercado de capitais no Brasil e nos Estados Unidos, onde a empresa de telefonia também negocia ações.

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