Negócios

Altana pode vender divisão farmacêutica por US$ 7 bilhões

Vendas de medicamentos representam 73% do faturamento da companhia alemã, de 1,55 bilhão de euros no primeiro semestre

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Antecipando-se à pressão dos medicamentos genéricos e aos empecilhos regulatórios, a companhia química e farmacêutica alemã Altana prepara-se para vender a área de fármacos por 7 bilhões de dólares. A informação é do diário americano The Wall Street Journal.

O porta-voz da companhia não quis comentar, e reafirma que a Altana pretende fortalecer seus negócios no setor farmacêutico através de aquisições, alianças e licenciamento de produtos. Para isso, possui 1 bilhão de euros em caixa.

A companhia obteve receita líquida de 219 milhões de euros no primeiro semestre de 2005, 15% acima do alcançado em mesmo período do ano anterior. As vendas alcançaram 1,55 bilhão de euros, sendo que a divisão farmacêutica responde por 73% do faturamento da Altana.

A companhia está encaminhando uma avaliação de preço e já abordou grandes concorrentes sobre a possibilidade de venda, diz a reportagem. As vendas do medicamento mais importante de seu portfólio, o Pantoprazole (para acidez estomacal), deve crescer 8% a 10% em 2005, mas alguns analistas crêem que o produto sofrerá forte pressão dos genéricos, mais baratos.

Outro fator que pode estar influenciando a decisão da Altana é o receio de que as agências regulatórias não aprovem seus novos remédios para doenças gastrointestinais e respiratórias. A alemã possui acordos com a Wyeth, que vende medicação para estômago no mercado americano, e com a Sanofi-Aventis, de desenvolvimento e comercialização do Alvesco, para asma.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Para se recuperar, empresas do maior hub de inovação do RS precisam de R$ 155 milhões em empréstimos

Investida do homem mais rico da Europa, startup faz sucesso usando IA para evitar furtos no Brasil

Riverwood Capital investe R$ 126 mi e quer levar startup mineira de gestão de contratos ao mundo

Oxxo por delivery: rede de "mercadinhos de bairro" anuncia parceria com o Rappi

Mais na Exame