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Mudanças constrangem Petrobras e Eletrobras, diz Calabi

O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo disse que falta uma regulação forte do Estado nos setores de petróleo e elétrico

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 13h42.

São Paulo - O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, disse que as mudanças de regras do governo federal e a falta de uma regulação forte do Estado nos setores de petróleo e elétrico deixaram a Petrobras e a Eletrobras "constrangidas".

Calabi avaliou que a "passagem de Estado produtor (de petróleo) para controlador" em um cenário de enfraquecimento das agências regulatórias "com visão mais de governo que de Estado" prejudicou a estatal petroleira.

"Além disso, o pré-sal não trouxe o aumento de produção da estatal. A Petrobras se encontra constrangida, com uma perda de valor de US$ 300 bilhões, de acordo com estudo feito por acionistas minoritários", exemplificou.

"Já as mudanças recentes no sistema elétrico não trouxeram problemas apenas para Cesp a Cemig, mas afetaram o grupo Eletrobras como um todo, que também ficou constrangido."

Calabi criticou ainda os entraves jurídicos para os projetos de infraestrutura, que já sofrem, segundo ele, com os problemas de regulação das agências. "Os que analisam as questões ambientais deveriam aprender um pouco de contabilidade porque só veem a coluna de débito, só veem impacto e não relativizam os ganhos que possam existir", disse.

"O Ministério Público, o Tribunal de Contas, por exemplo, são fundamentais, mas têm regras exageradas", afirmou, em seminário organizado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), em São Paulo.

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Calabi avaliou que a "passagem de Estado produtor (de petróleo) para controlador" em um cenário de enfraquecimento das agências regulatórias "com visão mais de governo que de Estado" prejudicou a estatal petroleira.

"Além disso, o pré-sal não trouxe o aumento de produção da estatal. A Petrobras se encontra constrangida, com uma perda de valor de US$ 300 bilhões, de acordo com estudo feito por acionistas minoritários", exemplificou.

"Já as mudanças recentes no sistema elétrico não trouxeram problemas apenas para Cesp a Cemig, mas afetaram o grupo Eletrobras como um todo, que também ficou constrangido."

Calabi criticou ainda os entraves jurídicos para os projetos de infraestrutura, que já sofrem, segundo ele, com os problemas de regulação das agências. "Os que analisam as questões ambientais deveriam aprender um pouco de contabilidade porque só veem a coluna de débito, só veem impacto e não relativizam os ganhos que possam existir", disse.

"O Ministério Público, o Tribunal de Contas, por exemplo, são fundamentais, mas têm regras exageradas", afirmou, em seminário organizado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), em São Paulo.

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