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MTN e Vodacom avaliam a compra de ativos da Oi na África

Ativos incluem uma fatia minoritária na Unitel, a maior operadora de telefonia celular de Angola


	Homem falando ao celular em Luanda: ativos incluem uma fatia na maior operadora de telefonia celular de Angola
 (Simon Dawson/Bloomberg)

Homem falando ao celular em Luanda: ativos incluem uma fatia na maior operadora de telefonia celular de Angola (Simon Dawson/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 15h22.

Joanesburgo/São Paulo - Os grupos MTN Group e Vodacom Group estudam comprar participação em ativos da Oi na África, segundo quatro pessoas familiarizadas com a situação.

Os ativos incluem uma fatia minoritária na Unitel, a maior operadora de telefonia celular de Angola, segundo três das pessoas, que não quiseram ser identificadas porque as informações são privadas.

A Unitel faz parte da Africatel Holdings, controladora que a Oi colocou à venda no mês pasado.

A Oi controla 75 por cento da Africatel, que está avaliada em no mínimo R$ 5 bilhões, segundo uma das pessoas, que pediu anonimato porque as negociações não são públicas. A operação não é iminente, disse uma das pessoas.

Chris Maroleng, porta-voz da MTN, e Richard Boorman, porta-voz da Vodacom, não quiseram comentar sobre a Africatel e a Unitel. Eles disseram que suas companhias continuam em busca de oportunidades de investimento.

Um porta-voz da Oi não quis comentar. A Oi quer vender sua participação na Africatel, que comprou dentro do acordo para fundir suas operações com as da Portugal Telecom SGPS SA neste ano.

A companhia com sede no Rio de Janeiro também está em negociações com a Altice SA, de Patrick Drahi, para vender ativos em Portugal, segundo outras pessoas familiarizadas com o assunto.

A Oi contratou o BTG Pactual em agosto para avaliar a compra da Tim, unidade brasileira do grupo Telecom Italia. A Tim, por sua vez, avalia fazer uma proposta para comprar a Oi, disseram pessoas próximas da companhia em setembro.

Outras consolidações estão ocorrendo neste momento no mercado brasileiro de telecomunicações. A Telefônica, dona da marca Vivo no Brasil, adquiriu o controle da GVT, que pertencia à francesa Vivendi.

Claro, da mexicana América Movil, foi procurada em agosto pelo BTG para se unir à Oi em uma oferta pela Tim, disse Carlos Zenteno, presidente da Claro, em uma entrevista no início deste mês.

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