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MRV pede exclusão de lista do Ministério do Trabalho

Segundo o Conjur, construtora entrou com pedido na quarta, dia 9, dias depois que a Caixa informou que não faria novos financiamentos por inclusão em "lista suja"

MRV: construtora entra novamente na lista negra do Ministério do Trabalho (Germano Lüders/EXAME.com)

Tatiana Vaz

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 09h49.

São Paulo – A construtora mineira MRV Engenharia entrou na quarta, dia 9, com mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça contra a inclusão da empresa em dezembro na chamada "lista suja" do trabalho escravo, elaborada pelo Ministério do Trabalho. As informações são do Conjur.

Por conta da inclusão na lista, a Caixa Econômica , uma das principais credenciadoras da MRV, optou por interromper novos financiamentos para a construtora mineira. A inclusão se deu depois de uma fiscalização encontrar trabalhadores em situações análogas à escravidão prestando serviço à companhia, em 2011, na obra de um edifício na capital paranaense.

A MRV entrou para a lista suja pela primeira vez em agosto de 2011, quando situações semelhantes forma encontradas em construções da empresa em Bauru e Americana, ambas no interior de São Paulo. Na época, a construtora alegou que as infrações foram cometidas por uma empresa terceirizada, a Prime Incorporações e Construções, que atua no centro-oeste e é parceira da MRV. As duas companhias foram retiradas da lista em setembro, depois do STJ aceitar o pedido um pedido de liminar para a retirada.

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Por conta da inclusão na lista, a Caixa Econômica , uma das principais credenciadoras da MRV, optou por interromper novos financiamentos para a construtora mineira. A inclusão se deu depois de uma fiscalização encontrar trabalhadores em situações análogas à escravidão prestando serviço à companhia, em 2011, na obra de um edifício na capital paranaense.

A MRV entrou para a lista suja pela primeira vez em agosto de 2011, quando situações semelhantes forma encontradas em construções da empresa em Bauru e Americana, ambas no interior de São Paulo. Na época, a construtora alegou que as infrações foram cometidas por uma empresa terceirizada, a Prime Incorporações e Construções, que atua no centro-oeste e é parceira da MRV. As duas companhias foram retiradas da lista em setembro, depois do STJ aceitar o pedido um pedido de liminar para a retirada.

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