Negócios

MPX assina acordos para joint-venture com a E.ON

Empresa do grupo do empresário Eike Batista vai desenvolver, no Brasil e no Chile, um negócio de energia maior e mais rentável

A MPX irá captar R$ 1 bilhão por meio de um aumento de capital no qual a E.ON deverá investir (Mariana Piedade//PSC/EXAME Fórum)

A MPX irá captar R$ 1 bilhão por meio de um aumento de capital no qual a E.ON deverá investir (Mariana Piedade//PSC/EXAME Fórum)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 17h26.

São Paulo - A MPX Energia, empresa do grupo do empresário Eike Batista, celebrou os acordos definitivos da joint-venture com a E.ON com participação de 50% de cada empresa com objetivo de acelerar o crescimento e desenvolver, no Brasil e no Chile, um negócio de energia maior e mais rentável. A MPX irá captar R$ 1 bilhão por meio de um aumento de capital no qual a E.ON deverá investir, em última instância, aproximadamente R$ 850 milhões, para alcançar uma participação de 10% na MPX.

"Através desta joint-venture, o conhecimento e a experiência da MPX no setor elétrico brasileiro serão complementados pela comprovada expertise da E.ON no desenvolvimento de projetos, utilizando tecnologias diversas, bem sua ampla atuação em geração de energia e atividades de suprimento e comercialização", afirma em comunicado o diretor presidente da MPX e de Relações com os Investidores, Eduardo Karrer. Segundo ele, a parceria permitirá "replicar a estratégia de integração vertical para diferentes fontes de combustível, incluindo o GNL, e servirá como plataforma para o rápido desenvolvimento e execução de novas estratégias de crescimento, com crescentes esforços voltados para a energia renovável".

A proposta de cisão parcial da MPX, que resultará na segregação dos ativos de mineração na Colômbia e até R$ 814 milhões em caixa e recebíveis de caixa, com versão da parcela cindida para uma nova companhia listada no Novo Mercado da Bovespa, a CCX Carvão da Colômbia - será submetida à assembleia geral de debenturistas da MPX prevista para acontecer em 9 de maio e, em seguida, a uma assembleia geral extraordinária da MPX e da CCX, previstas para 24 de maio.

Conforme já anunciado, a administração da MPX também submeterá para aprovação dos acionistas da companhia, um pagamento extraordinário aos debenturistas, no valor total de R$ 75 milhões, condicionado à aprovação da cisão parcial pelos debenturistas. Os que desejarem receber este pagamento, mantendo a opção de converter suas debêntures antes da cisão parcial, a fim de receber novas ações de emissão da CCX, deverão solicitar conversão em até 5 dias úteis após a realização da assembleia de debenturistas.

A efetividade da cisão parcial, da conversão de debêntures e do aumento de capital estará sujeita a uma condição precedente - a subscrição e pagamento pela E.ON das novas ações da MPX emitidas no contexto do aumento de capital.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisCombustíveisE.ONEike BatistaEmpresáriosEmpresasEmpresas alemãsEnevaJoint-venturesMMXOSXPersonalidadesPetróleo

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame