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Morre o ex-presidente da Goldman Sachs John Whitehead

Whitehead trabalhou por quase 4 décadas no Goldman Sachs e morreu neste sábado aos 92 anos

John Whitehead em evento em 2012: um dos grandes nomes do Goldman Sachs morreu neste sábado aos 92 anos (Jemal Countess/Getty Images for IRC)

John Whitehead em evento em 2012: um dos grandes nomes do Goldman Sachs morreu neste sábado aos 92 anos (Jemal Countess/Getty Images for IRC)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2015 às 20h53.

Nova York - John Whitehead, ex-presidente da Goldman Sachs e um dos grandes artífices da expansão do banco de investimentos nos anos 70 e 80, morreu aos 92 anos, segundo informou neste sábado a entidade.

'Lamentamos a perda de John Whitehead e honramos suas conquistas e contribuições ao serviço de seu país e da Goldman Sachs', assinalou em comunicado o presidente e executivo-chefe da firma, Lloyd C. Blankfein.

O principal responsável da Goldman Sachs lembrou seu antecessor como um homem de 'enorme elegância e integridade' e assegurou que seu legado viverá nas instituições que dirigiu e nas vidas daqueles a quem ensinou.

Whitehead trabalhou durante quase quatro décadas para o banco e ascendeu até liderá-lo junto a John L. Weinberg entre 1976 e 1984, uma etapa na qual o Goldman Sachs alcançou uma enorme expansão internacional.

Após essa experiência, foi nomeado subsecretário de Estado dos Estados Unidos na Administração de Ronald Reagan (1981-1989), cargo que ocupou entre 1985 e 1989 e que se acrescentou a um curriculum no qual também figuram outros cargos importantes como o de presidente do Federal Reserve de Nova York e o de membro da direção da Bolsa da cidade.

Além disso, Whitehead dirigiu na última parte de sua carreira a organização para promover a recuperação do baixo Manhattan após os atentados do dia 11 de setembro de 2001.

Nascido no estado de Illinois em 1922, o banqueiro cresceu durante a Grande Depressão em Nova Jersey e serviu na Marinha americana durante a Segunda Guerra Mundial, antes de completar seus estudos no Haverford College da Pensilvânia e na escola de negócios de Harvard. EFE

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