Morre Armando Klabin, presidente do conselho de administração da empresa
O executivo é considerado um dos que impulsionaram no início dos anos 2000 a companhia a focar no ramo de embalagens
Da redação, com agências
Publicado em 22 de setembro de 2021 às 19h42.
Última atualização em 22 de setembro de 2021 às 20h18.
A Klabin anunciou nesta quarta-feira a morte do presidente do conselho de administração, Armando Klabin, aos 89 anos, no Rio de Janeiro.
O executivo é considerado um dos que impulsionaram no início dos anos 2000 a companhia a focar no ramo de embalagens. Atualmente, a Klabin é a maior produtora de papel para embalagens do país, tendo ingressado também em produção de celulose. A companhia não informou a causa da morte.
Armando Klabin foi membro do conselho de administração da Klabin desde sua criação, em 1979, o qual presidiu por diversas vezes, afirmou a empresa. O executivo deixa esposa, quatro filhos e 11 netos.
Firjan
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lamentou nesta quarta-feira, 22, o falecimento do industrial Armando Klabin, aos 88 anos, presidente do Conselho de Administração da Klabin e parte da quarta geração da família que chegou ao Brasil em 1889, vinda da Lituânia.
Armando Klabin era membro do Conselho de Representantes da Firjan desde 1995. O empresário também foi vice-presidente da federação entre 1995 e 2001 e exerceu o cargo de vice-presidente do Centro Industrial do Rio de Janeiro (Cirj) por sete mandatos não consecutivos.
"Sua atuação na representação empresarial foi marcada pela intensiva e incansável defesa da melhoria do ambiente de negócios e da competitividade das empresas brasileiras", disse a Firjan em nota.
O presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano, também lamentou a perda:
"Armando Klabin, um empresário visionário, deixa um legado de comprometimento com a construção de um futuro renovável. Uma grande liderança do empresariado brasileiro e que contribuiu por décadas para o fortalecimento da indústria do Rio", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)