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Modernização de lojas Extra já melhora vendas, diz executivo

A estratégia das lojas implantada em maio consiste em reformas e mudanças no sortimento dos produtos

Supermercado Extra: crise acaba sendo oportunidade para grupo encontrar terrenos e pontos de venda com aluguéis ou preços de venda mais adequados (Gcastro/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 19h40.

São Paulo - A estratégia de modernização das lojas Extra , do Grupo Pão de Açúcar , já está dando resultados no terceiro trimestre em termos de recuperação das vendas e fluxo de clientes, disse nesta quarta-feira o diretor de operações do modelo de hipermercados da bandeira, Marcos Batista.

"O cenário macro continua nos desafiando, mas já é perceptível uma recuperação das vendas e de fluxos de clientes como resultado da modernização das lojas e incremento de competitividade", disse Batista em teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre.

De abril a junho, as vendas líquidas do segmento alimentar do GPA, que reúne as bandeiras Extra, Pão de Açúcar e Assaí, somaram 8,9 bilhões de reais, alta anual de 6,4 por cento.

A estratégia de modernização das lojas implantada em maio consiste em reformas e mudanças no sortimento dos produtos. Até agora, 24 lojas foram modernizadas e ainda em julho outras 25 lojas serão entregues, somando 49 no país.

"Para o segundo semestre, planejamos a entrega de mais de 60 lojas modernizadas, que representam 35 por cento de nossas vendas", disse Batista. O investimento em 2015 na modernização de lojas da bandeira é da ordem de 100 milhões de reais.

Na véspera, o Grupo Pão de Açúcar anunciou que teve prejuízo de 30 milhões de reais no segundo trimestre, afetado por retração econômica do país, aumento de despesas e menor geração de caixa operacional.

A empresa pretende prosseguir com a redução de despesas implementada o ano passado, que dar resultados no segundo semestre, disse o diretor-presidente do grupo, Ronaldo Iabrudi.

"Os custos vieram de forma abrupta", disse a analistas em teleconferência. "Já temos visto resultados importantes neste trimestre e vamos colher outros resultados importantes no segundo semestre", disse.

De acordo com apresentação do GPA, no multivarejo (Pão de Açúcar e Extra), as iniciativas de melhora de eficiência e racionalização de despesas se darão com a adequação do número de funcionários, revisão de benefícios de executivos, renegociação de contratos com terceiros, entre outros. Segundo Iabrudi, a crise acaba sendo uma oportunidade para o grupo encontrar terrenos e pontos de venda com aluguéis ou preços de venda mais adequados.

"Temos mais oportunidades com essa economia (em crise), quando olhamos o minimercado; para alugar em pontos antes difíceis agora temos custo mais adequado e a velocidade é maior", declarou, completando que a rede Assaí também está tendo mais facilidade para encontrar terrenos a preços menores.

De acordo com o diretor-financeiro do GPA, Christophe Hidalgo, o grupo também busca oportunidades de redução de aluguéis das lojas. "A perspectiva é no segundo semestre capturar o que temos negociado no segundo trimestre", declarou, completando que a redução pode ser de 10 a 25 por cento em função da localização das lojas. Iabrudi lembrou que essas negociações ocorrem "com todo respeito aos contratos".

Texto atualizado às 19h40

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São Paulo - A estratégia de modernização das lojas Extra , do Grupo Pão de Açúcar , já está dando resultados no terceiro trimestre em termos de recuperação das vendas e fluxo de clientes, disse nesta quarta-feira o diretor de operações do modelo de hipermercados da bandeira, Marcos Batista.

"O cenário macro continua nos desafiando, mas já é perceptível uma recuperação das vendas e de fluxos de clientes como resultado da modernização das lojas e incremento de competitividade", disse Batista em teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre.

De abril a junho, as vendas líquidas do segmento alimentar do GPA, que reúne as bandeiras Extra, Pão de Açúcar e Assaí, somaram 8,9 bilhões de reais, alta anual de 6,4 por cento.

A estratégia de modernização das lojas implantada em maio consiste em reformas e mudanças no sortimento dos produtos. Até agora, 24 lojas foram modernizadas e ainda em julho outras 25 lojas serão entregues, somando 49 no país.

"Para o segundo semestre, planejamos a entrega de mais de 60 lojas modernizadas, que representam 35 por cento de nossas vendas", disse Batista. O investimento em 2015 na modernização de lojas da bandeira é da ordem de 100 milhões de reais.

Na véspera, o Grupo Pão de Açúcar anunciou que teve prejuízo de 30 milhões de reais no segundo trimestre, afetado por retração econômica do país, aumento de despesas e menor geração de caixa operacional.

A empresa pretende prosseguir com a redução de despesas implementada o ano passado, que dar resultados no segundo semestre, disse o diretor-presidente do grupo, Ronaldo Iabrudi.

"Os custos vieram de forma abrupta", disse a analistas em teleconferência. "Já temos visto resultados importantes neste trimestre e vamos colher outros resultados importantes no segundo semestre", disse.

De acordo com apresentação do GPA, no multivarejo (Pão de Açúcar e Extra), as iniciativas de melhora de eficiência e racionalização de despesas se darão com a adequação do número de funcionários, revisão de benefícios de executivos, renegociação de contratos com terceiros, entre outros. Segundo Iabrudi, a crise acaba sendo uma oportunidade para o grupo encontrar terrenos e pontos de venda com aluguéis ou preços de venda mais adequados.

"Temos mais oportunidades com essa economia (em crise), quando olhamos o minimercado; para alugar em pontos antes difíceis agora temos custo mais adequado e a velocidade é maior", declarou, completando que a rede Assaí também está tendo mais facilidade para encontrar terrenos a preços menores.

De acordo com o diretor-financeiro do GPA, Christophe Hidalgo, o grupo também busca oportunidades de redução de aluguéis das lojas. "A perspectiva é no segundo semestre capturar o que temos negociado no segundo trimestre", declarou, completando que a redução pode ser de 10 a 25 por cento em função da localização das lojas. Iabrudi lembrou que essas negociações ocorrem "com todo respeito aos contratos".

Texto atualizado às 19h40

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