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Minerva sai de lucro para prejuízo líquido de R$ 587 milhões

A Minerva Foods reportou prejuízo líquido de R$ 587,205 milhões no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2014


	Trabalhador na linha de produção de um frigorífico da Minerva
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Trabalhador na linha de produção de um frigorífico da Minerva (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 23h32.

São Paulo - A Minerva Foods reportou nesta quarta-feira, 29, prejuízo líquido de R$ 587,205 milhões no primeiro trimestre deste ano ante um lucro de R$ 69,096 milhões registrado em igual período de 2014.

A variação cambial teve impacto negativo de R$ 639,877 milhões no resultado do trimestre, com efeito não-caixa.

No critério ajustado, que exclui a variação cambial, o resultado líquido foi um lucro de R$ 53 milhões.

De acordo com o diretor-executivo de Finanças da empresa, Edson Ticle, nos últimos doze meses a variação cambial teve impacto negativo de R$ 1,160 bilhão no balanço da empresa.

Descontado esse efeito e itens não recorrentes, o lucro em 12 meses seria de R$ 193 milhões no período.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 188,4 milhões no primeiro trimestre, valor 38,2% acima do registrado em igual intervalo do ano passado, quando o lucro em questão foi de R$ 136,3 milhões.

A margem Ebitda caiu para 8,7%, ante resultado de 9,7% no primeiro trimestre de 2014.

O desempenho foi considerado positivo pelo diretor-presidente da companhia, Fernando Galletti de Queiroz, ante um início de ano considerado desafiador no Brasil.

"Foi um bom momento para mostrar que foram acertadas as políticas de exportação e crescimento que tivemos", afirma.

Receitas

De janeiro a março deste ano, a Minerva totalizou R$ 2,156 bilhões em receita operacional líquida, valor que representa alta de 54,2% ante o resultado de R$ 1,397 bilhão registrado no primeiro trimestre de 2014.

O resultado, segundo Ticle, está em linha com o guidance apresentado pela companhia no início do ano, de gerar entre R$ 9,5 bilhões e R$ 10,5 bilhões em faturamento.

Em cálculo que considera a média histórica do primeiro trimestre na geração de receitas da companhia entre 21% e 22%, a projeção para o ano é de resultado em torno de R$ 10 bilhões no ano.

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