Mineração volta ao normal após chuvas em MG
Vale e CSN, as principais mineradoras, porém, não confirmam que a situação está solucionada.
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 16h14.
Rio de Janeiro - As operações de mineração do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, voltaram à normalidade, informaram sindicatos de trabalhadores atuantes na região.
As fortes chuvas que deixaram rastro de destruição no Sudeste do país obrigaram nas últimas semanas as mineradoras a diminuir o ritmo de produção na principal área de extração de minério de ferro do Brasil.
Vale e CSN, as principais mineradoras, porém, não confirmam que a situação está solucionada. Minas Gerais, o Estado mais afetado pelas chuvas de janeiro, responde por dois terços da produção de minério do Brasil.
Com a melhora do clima, o acesso às minas foi liberado e os funcionários das mineradoras puderam sair de suas casas para trabalhar, afirmaram sindicalistas consultados pela Reuters.
"Está tudo normal desde o final da semana passada", disse à Reuters o presidente do Sindicato Metabase de Belo Horizonte, Sebastião Alves de Oliveira, que representa cerca de 8 mil trabalhadores lotados nas cidades de Nova Lima, Itabirito, Sabará, Santa Luzia, Raposos e Rio Acima.
Segundo ele, a Vale havia fechado a Mina do Pico, no município de Itabiritos, entre outros motivos, porque as enchentes impediram os funcionários de chegar ao local.
A Vale informou a seus clientes na semana passada que deixaria de entregar volumes de minério de ferro acertados em contrato alegando força maior, que permite aos fornecedores deixar de cumprir prazos. MMX e CSN também reduziram ritmo por causa das chuvas.
Em Congonhas, onde além da Vale a CSN possui minas de ferro, as operações também voltaram ao normal, disseram os líderes do Sindicato Metabase Inconfidência Magno Sabará e Diney José Roque.
Também de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Extrativa de Ferro e Metais Básicos de Brumadinho, as operações das mineradoras voltaram ao normal desde a semana passada, com o desbloqueio aos acessos das minas locais. Atuam na regiões a MMX, Vale, Ferrous, entre outras.
As operações em minas de Itabira e Mariana não foram diretamente afetadas, segundo sindicalistas, mas o tempo ruim atrapalhou o transporte do minério. José Horta, que representa os trabalhadores no sindicato local, afirmou que as usinas de beneficiamento nem chegaram perder ritmo de produção graças a estoques de minério de ferro.
Procuradas, Vale e CSN disseram que não têm informação adicional além do comunicado da semana passada, quando as chuvas ainda afetavam a produção das minas.
A Vale divulgou na semana passada que deixou de embarcar 2 milhões de toneladas de minério de ferro. CSN e MMX disseram na ocasião que só informarão o volume que deixaram de produzir no balanço financeiro do trimestre.
Rio de Janeiro - As operações de mineração do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, voltaram à normalidade, informaram sindicatos de trabalhadores atuantes na região.
As fortes chuvas que deixaram rastro de destruição no Sudeste do país obrigaram nas últimas semanas as mineradoras a diminuir o ritmo de produção na principal área de extração de minério de ferro do Brasil.
Vale e CSN, as principais mineradoras, porém, não confirmam que a situação está solucionada. Minas Gerais, o Estado mais afetado pelas chuvas de janeiro, responde por dois terços da produção de minério do Brasil.
Com a melhora do clima, o acesso às minas foi liberado e os funcionários das mineradoras puderam sair de suas casas para trabalhar, afirmaram sindicalistas consultados pela Reuters.
"Está tudo normal desde o final da semana passada", disse à Reuters o presidente do Sindicato Metabase de Belo Horizonte, Sebastião Alves de Oliveira, que representa cerca de 8 mil trabalhadores lotados nas cidades de Nova Lima, Itabirito, Sabará, Santa Luzia, Raposos e Rio Acima.
Segundo ele, a Vale havia fechado a Mina do Pico, no município de Itabiritos, entre outros motivos, porque as enchentes impediram os funcionários de chegar ao local.
A Vale informou a seus clientes na semana passada que deixaria de entregar volumes de minério de ferro acertados em contrato alegando força maior, que permite aos fornecedores deixar de cumprir prazos. MMX e CSN também reduziram ritmo por causa das chuvas.
Em Congonhas, onde além da Vale a CSN possui minas de ferro, as operações também voltaram ao normal, disseram os líderes do Sindicato Metabase Inconfidência Magno Sabará e Diney José Roque.
Também de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Extrativa de Ferro e Metais Básicos de Brumadinho, as operações das mineradoras voltaram ao normal desde a semana passada, com o desbloqueio aos acessos das minas locais. Atuam na regiões a MMX, Vale, Ferrous, entre outras.
As operações em minas de Itabira e Mariana não foram diretamente afetadas, segundo sindicalistas, mas o tempo ruim atrapalhou o transporte do minério. José Horta, que representa os trabalhadores no sindicato local, afirmou que as usinas de beneficiamento nem chegaram perder ritmo de produção graças a estoques de minério de ferro.
Procuradas, Vale e CSN disseram que não têm informação adicional além do comunicado da semana passada, quando as chuvas ainda afetavam a produção das minas.
A Vale divulgou na semana passada que deixou de embarcar 2 milhões de toneladas de minério de ferro. CSN e MMX disseram na ocasião que só informarão o volume que deixaram de produzir no balanço financeiro do trimestre.