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Microsoft vende patentes para Xiaomi para construir parceria

"Este é um grande acordo de colaboração entre as duas companhias", disse Wang Xiang, vice-presidente sênior da Xiaomi

Smartphone Xiaomi: as empresas não comentaram os termos financeiros do acordo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 10h56.

Cingapura - A Microsoft está vendendo cerca de 1.500 patentes para a fabricante chinesa de aparelhos móveis Xiaomi , numa rara venda de propriedade intelectual pela gigante do software que é parte do que as duas empresas afirmam ser o início de um relacionamento de longo prazo.

O acordo, anunciado nesta quarta-feira, também inclui licenciamento cruzado de patentes e compromisso da Xiaomi de instalar software da Microsoft, incluindo Office e Skype, em seus celulares e tablets.

As empresas não comentaram os termos financeiros do acordo.

"Este é um grande acordo de colaboração entre as duas companhias", disse Wang Xiang, vice-presidente sênior da Xiaomi.

Analistas dizem que o interesse da Xiaomi de ser uma marca reconhecida fora da China tem sido prejudicado por uma proteção de patentes fraca e temores de prolongada batalha jurídica.

"O acordo pode ter lhes dado patentes suficiente para avançarem para mercados do Ocidente", disse Sameer Singh, analista na Inglaterra.

"A posição deles na China tem ficado sob constante ataque de fabricantes de aparelhos Android baratos, então avançar para o exterior é uma necessidade agora".

As vendas de celulares da Xiaomi no primeiro trimestre na China caíram 9 por cento sobre um ano antes, segundo a Strategy Analytics.

A fatia de mercado da empresa caiu de 13 para 12 por cento, pressionada por Huawei, Samsung e rivais menores como Oppo e Vivo.

Wang disse que a compra de patentes da Microsoft, que inclui comunicações por voz, multimídia e computação em nuvem, além de cerca de 3.700 encaminhadas pela companhia no ano passado, são "um importante passo para apoiar a expansão internacional".

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O acordo, anunciado nesta quarta-feira, também inclui licenciamento cruzado de patentes e compromisso da Xiaomi de instalar software da Microsoft, incluindo Office e Skype, em seus celulares e tablets.

As empresas não comentaram os termos financeiros do acordo.

"Este é um grande acordo de colaboração entre as duas companhias", disse Wang Xiang, vice-presidente sênior da Xiaomi.

Analistas dizem que o interesse da Xiaomi de ser uma marca reconhecida fora da China tem sido prejudicado por uma proteção de patentes fraca e temores de prolongada batalha jurídica.

"O acordo pode ter lhes dado patentes suficiente para avançarem para mercados do Ocidente", disse Sameer Singh, analista na Inglaterra.

"A posição deles na China tem ficado sob constante ataque de fabricantes de aparelhos Android baratos, então avançar para o exterior é uma necessidade agora".

As vendas de celulares da Xiaomi no primeiro trimestre na China caíram 9 por cento sobre um ano antes, segundo a Strategy Analytics.

A fatia de mercado da empresa caiu de 13 para 12 por cento, pressionada por Huawei, Samsung e rivais menores como Oppo e Vivo.

Wang disse que a compra de patentes da Microsoft, que inclui comunicações por voz, multimídia e computação em nuvem, além de cerca de 3.700 encaminhadas pela companhia no ano passado, são "um importante passo para apoiar a expansão internacional".

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