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Microsoft: funcionário precisa mergulhar para crescer

Empresa abre possibilidades para plano de carreira, mas o interesse do funcionário é fundamental

Microsoft prioriza plano de carreira com foco no funcionário (.)

Microsoft prioriza plano de carreira com foco no funcionário (.)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2010 às 15h21.

São Paulo - "Não há resposta pronta para o plano de carreira". Esta é a visão da Gerente de Recursos Humanos, Renata Zagatti, e do Gerente de Aquisição e Desenvolvimento de Talentos da Microsoft, Alcino Therezo Jr., palestrantes da conferência Gestão por Competências, do IQPC (International Quality & Productivity Center), que aconteceu na terça-feira (27) em São Paulo.

Segundo eles, é função da empresa direcionar e mostrar as possibilidades aos funcionários, mas é preciso que eles se interessem e "mergulhem" nas informações disponíveis para cada tipo de carreira. Tendo em vista isso, a Microsoft, por exemplo, mantém um programa de "mentoring". Nele, os novos empregados ganham uma espécie de padrinho que os ajudam a conhecer os possíveis caminhos de crescimento que a empresa proporciona. A ideia é preparar o funcionário para que, num prazo de dez a cinco anos, ele esteja pronto para assumir uma nova posição.

"Mas não adianta ficar esperando o mentor entregar tudo de bandeja. Um funcionário que fica esperando tudo e não procura saber é dispensado já no término do período de experiência", diz Alcino Therezo Jr.. Para a Microsoft, o empregado precisa ter uma clara visão de oportunidades e ter em mente os rumos que pretende tomar. Isso permite que a empresa concilie os planos dos funcionários com as necessidades da companhia.

Um dos modelos de carreira adotados pela Microsoft é o "Horizon" (do inglês, horizonte), que delimita "pessoas-chave" para "posições-chave". Isso significa que a partir de avaliações de desempenho e competências, pessoas que se destacam em determinadas funções são encaminhadas para outras de maior responsabilidade, sempre de acordo com o caminho escolhido por ela dentro da empresa.

De acordo com os palestrantes, o setor de RH da Microsoft costuma ter uma postura transparente e aberta em relação ao desempenho do funcionário. Uma grande responsabilidade, já que saber o teor de uma avaliação pode provocar efeitos, tanto positivos quanto negativos, sobre o desempenho dos funcionários. "É preciso muita maturidade do gestor e do funcionário, pois tudo isso gera muita expectativa. O RH tem que saber lidar com situações assim", completa Renata.
 

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