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Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.
A fabricante de computadores Metron entrou com pedido de concordata preventiva nesta segunda-feira (29/9). Em comunicado enviado à imprensa, a Metron justifica o pedido com a crise cambial do último semestre de 2002, taxas de juros do Banco Central que dificultam vendas financiadas no varejo e pressão do Banco BBM, credor da empresa, que "detentor de garantia real, preferiu dela renunciar para requerer a falência, com conseqüências ruinosas".
O diretor comercial e de marketing da fabricante, Cássio Fernandes Augusto, afirmou no comunicado que a empresa vai cortar custos, fortalecer as atuais alianças e a buscar novos parceiros comerciais e investidores. "O projeto (de novos investidores) não será interrompido pelo pedido de concordata", disse o executivo.
Em agosto, a Metron anunciou que estava negociando com investidores internacionais um aporte de capital para este ano, até agora sem sucesso. A empresa informou que quer realizar uma auditoria externa em suas contas para obter dados detalhados sobre seu ativo e seu passivo.
O pedido de concordata surge uma semana após acordo a companhia ter-se aliado com o grupo de varejo Sonae, dono da rede de supermercados Big, para a venda de computadores que podem ser configurados pelos usuários. A meta era elevar as vendas em até 30% em relação as 200 mil máquinas vendidas no ano passado.