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Metalúrgicos encerram greve em fábrica da Volks no Paraná

Trabalhadores vão receber 11.500 reais como participação nos lucros, depois de 37 dias de paralisação

Fábrica da Volkswagen: greve foi uma das mais longas da montadora (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 17h33.

São Paulo - Trabalhadores da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, no Paraná, decidiram nesta sexta-feira encerrar uma das greves mais longas da história da empresa alemã no mundo, após um acordo com a montadora em torno de participação nos lucros e resultados (PLR).

Os trabalhadores da fábrica aceitaram receber uma participação nos lucros e resultados da unidade de 11.500 reais cada ante reivindicação inicial de 12 mil reais. Inicialmente, a Volkswagen oferecia 4.600 reais numa primeira parcela e uma segunda posterior, cujo valor seria negociado com base em metas de produção.

O acordo aprovado nesta sexta-feira também inclui termos da discussão salarial que seria feita no segundo semestre. Com isso, os trabalhadores da unidade aceitaram reajuste salarial que repõe o INPC e inclui aumento real de 2,5 por cento mais abono de 4.200 reais.

"Foi uma das greves mais longas da história da Volkswagen no mundo", afirmou Jamil D'Ávila, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, em entrevista por telefone logo após a decisão dos trabalhadores em assembleia.

Com o acordo, os trabalhadores voltam ao trabalho na próxima segunda-feira. Os metalúrgicos aceitaram desconto de dois dias no salário por mês até junho de 2012 como forma de compensar os 37 dias corridos de paralisação que fizeram a Volkswagen perder 28 dias de produção, disse D'Ávila.

A fábrica da segunda maior montadora do país em vendas é uma das mais novas da Volkswagen no mundo e produz os modelos Fox, Cross Fox e Golf. Durante a paralisação deixou de produzir cerca de 22 mil veículos, avaliados em 1,1 bilhão de reais, segundo informação do sindicato.

A greve chegou a causar escassez de veículos em concessionárias da marca no país, em um momento em que o Brasil se consolida como quarto maior mercado mundial, segundo dados da rede de distribuidores.

A mobilização dos trabalhadores na Volkswagen em São José dos Pinhais começou junto com manifestações nas vizinhas Renault e Volvo, que aceitaram no início de maio PLRs de 12 mil e 15 mil reais exigidos pela entidade sindical.

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São Paulo - Trabalhadores da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, no Paraná, decidiram nesta sexta-feira encerrar uma das greves mais longas da história da empresa alemã no mundo, após um acordo com a montadora em torno de participação nos lucros e resultados (PLR).

Os trabalhadores da fábrica aceitaram receber uma participação nos lucros e resultados da unidade de 11.500 reais cada ante reivindicação inicial de 12 mil reais. Inicialmente, a Volkswagen oferecia 4.600 reais numa primeira parcela e uma segunda posterior, cujo valor seria negociado com base em metas de produção.

O acordo aprovado nesta sexta-feira também inclui termos da discussão salarial que seria feita no segundo semestre. Com isso, os trabalhadores da unidade aceitaram reajuste salarial que repõe o INPC e inclui aumento real de 2,5 por cento mais abono de 4.200 reais.

"Foi uma das greves mais longas da história da Volkswagen no mundo", afirmou Jamil D'Ávila, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, em entrevista por telefone logo após a decisão dos trabalhadores em assembleia.

Com o acordo, os trabalhadores voltam ao trabalho na próxima segunda-feira. Os metalúrgicos aceitaram desconto de dois dias no salário por mês até junho de 2012 como forma de compensar os 37 dias corridos de paralisação que fizeram a Volkswagen perder 28 dias de produção, disse D'Ávila.

A fábrica da segunda maior montadora do país em vendas é uma das mais novas da Volkswagen no mundo e produz os modelos Fox, Cross Fox e Golf. Durante a paralisação deixou de produzir cerca de 22 mil veículos, avaliados em 1,1 bilhão de reais, segundo informação do sindicato.

A greve chegou a causar escassez de veículos em concessionárias da marca no país, em um momento em que o Brasil se consolida como quarto maior mercado mundial, segundo dados da rede de distribuidores.

A mobilização dos trabalhadores na Volkswagen em São José dos Pinhais começou junto com manifestações nas vizinhas Renault e Volvo, que aceitaram no início de maio PLRs de 12 mil e 15 mil reais exigidos pela entidade sindical.

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