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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
Pouco antes de inaugurar a suntuosa loja na Marginal do Pinheiros, há cinco anos, a Daslu traçou a meta ambiciosa: abrir o seu capital em 2010. Mas, com o estouro do escândalo do subfaturamento de importação - que ao longo do tempo acabou comprometendo a imagem e os negócios da butique -, a empresária Eliana Tranchesi se viu obrigada a mudar radicalmente seus planos. Há um ano, Eliana tenta vender sua empresa, que já foi oferecida a empresários e fundos de investimento.
No fim do ano passado, a Daslu iniciou conversas com a Inbrands, controlada pelo fundo Pactual Capital Partners (PCP), dos ex-sócios do Banco Pactual. A empresa é dona das grifes Ellus, Isabela Capeto e Herchcovitch; Alexandre e dos eventos SP Fashion Week e Fashion Rio. Mas, até agora, as negociações estão longe de ser concluídas.
Mergulhada em dívidas fiscais estimadas em mais de R$ 900 milhões, a Daslu é considerada um investimento de risco. Além disso, carrega um grande passivo de imagem. ?As chances desse negócio ser fechado são remotas, de menos de 50%?, diz um dos sócios do fundo PCP. ?Temos outras negociações mais avançadas.?
Segundo uma fonte próxima, o negócio que poderia interessar à Inbrands é apenas a marca Daslu: a butique vende roupas femininas, masculinas e infantis com a marca própria. Procurados, tanto a Inbrands como a Daslu não quiseram se manifestar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.