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Mercado total da Light cresce 7,5% no 1º trimestre

A companhia diz que o desempenho foi impulsionado pela classe residencial, com crescimento de 16,2%, fruto do faturamento de energia recuperada (REN)

Light: o índice de arrecadação na atividade de distribuição da Light ficou em 90,1% no primeiro trimestre, ante 94,8% no ano passado (Dado Galdieri/Bloomberg)

Light: o índice de arrecadação na atividade de distribuição da Light ficou em 90,1% no primeiro trimestre, ante 94,8% no ano passado (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2017 às 19h29.

São Paulo - A Light registrou um aumento de 7,5% em seu mercado faturado total no primeiro trimestre de 2017, para 7.400 gigawatt-hora (GWh), em relação ao mesmo período de 2016.

Em sua prévia operacional divulgada nesta quinta-feira, 27, a companhia diz que o desempenho foi impulsionado pela Classe Residencial, com crescimento de 16,2%.

O segmento representa 39,3% de todo o mercado da Light.

Segundo a Light, essa melhora no segmento residencial foi fruto do faturamento de energia recuperada (REN), consequência da estratégia de combate às perdas de energia.

"No 1T17 foram recuperados em todas as classes 254 GWh ante 32 GWh no 1T16. Expurgando o efeito da REN, haveria um crescimento de 6,8% no trimestre na classe residencial e 4,3% no Mercado Total", informa a companhia.

Nos outros segmentos, a Light destaca o Industrial, que após quedas consecutivas durante o ano de 2016, avançou 4,7% nos três primeiros meses de 2017.

Na Classe Comercial, o crescimento foi de 1,2%.

O índice de arrecadação na atividade de distribuição da Light ficou em 90,1% no primeiro trimestre, ante 94,8% no ano passado.

Segundo a companhia, esse recuo aconteceu por conta da menor arrecadação no mercado de Varejo, de 8,1 pontos percentuais.

Houve um maior faturamento de energia recuperada, dentro do que já era esperado, segundo a Light.

"O aumento do faturamento de REN, por um lado, impacta negativamente o índice de arrecadação global, já que grande parte deste pagamento é parcelado, porém, em contrapartida, aumenta o faturamento e a arrecadação bruta global. Desconsiderando o efeito da REN, a taxa de arrecadação do segmento do Varejo seria de 91,3% no trimestre e a arrecadação total da Light seria de 93,7% no mesmo período", explica a companhia.

No que diz respeito à qualidade operacional, a Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) em 12 meses caiu 2,6%, de 11,82 horas para 11,51 horas.

A Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) teve crescimento de 4,2% no primeiro trimestre, saindo de 6,2 vezes para 6,46 vezes no período de 12 meses.

Geração e comercialização

No segmento de geração, a venda total de energia pela Light teve crescimento de 17,1% nos três primeiros meses do ano, na comparação anual, para 1.201,9 GWh.

O desempenho foi puxado pelo mercado Spot, que no primeiro trimestre do ano passado tinha ficado negativo em 137,7 GWh, por conta de diferentes estratégias relacionadas à sazonalização da geração hidrelétrica.

Este ano, esse número passou para venda de 176,7 GWh. No ambiente de contratação livre, as vendas de energia da Light caiu 12,8%.

Em comercialização, o volume aumentou 1,6% em relação ao primeiro trimestre de 2016, "principalmente em função da entrada em vigor de novos contratos com consumidores especiais, referentes às migrações dos clientes cativos com consumo acima de 500 kW e até 3 MW, negociados ao longo do segundo semestre de 2016", explica a Light.

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