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Mercado interno tem dificuldade de absorver produto, diz BRF

Companhia se mostrou apreensiva com a dificuldade do mercado interno de absorver produtos da empresa após uma alta de preços

Centro de distribuição da Sadia, marca da BRF: lucro líquido da companhia foi de R$ 359 milhões no primeiro trimestre de 2013 (LIA LUBAMBO / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 11h38.

São Paulo - A BRF , uma das maiores companhias de alimentos do Brasil, está apreensiva com a dificuldade do mercado interno de absorver produtos da empresa após uma alta de preços.

"Estamos em boa condição no momento, mas estamos preocupados que o mercado interno está com grande dificuldade de absorver volumes", disse nesta terça-feira o diretor-presidente da empresa, José Antonio do Prado Fay, em conferência para analistas.

O comentário do executivo foi feito em evento sobre os resultados do primeiro trimestre. No período, o lucro líquido da empresa mais que dobrou, com impulso das vendas domésticas em meio ao aumento dos preços por repasse dos custos maiores.

Ao longo de 2012, a BRF teve que repassar custos ao consumidor final, por conta de uma elevação nas cotações de insumos como os grãos para ração animal.

Fay expressou preocupação sobre o impacto que a inflação mais elevada teria sobre o poder de compra dos consumidores.

"Tenho preocupação com o consumidor, se perdurarem estes níveis de inflação alta, e ele com sua renda comprometida com outras dívidas. O cliente compra menos. A BRF não perde cliente ou consumidor neste cenário, mas existe um rearranjo, uma desaceleração no consumo de bens não duráveis", avaliou o executivo.

Fay disse que está preocupado com manter o volume e a posição da companhia, e acrescentou que "hoje aumentar preços não é nossa escolha, vamos usar outras alavancas para segurar resultados".

O lucro líquido da BRF, maior produtora e exportadora de carne de frango do Brasil, foi de 359 milhões de reais no primeiro trimestre de 2013, 134 por cento superior ao lucro de registrado no mesmo período de 2012, superando as estimativas de analistas, por conta da melhora em todos os segmentos de negócios.

A melhoria de desempenho teve contribuição positiva de todos os segmentos de atuação, com importante destaque para o mercado interno, que representou 78,5 por cento do resultado operacional do trimestre, informou a companhia.

A ação da companhia operava em alta de 2,5 por cento, enquanto o Ibovespa caía 0,29 por cento, às 11h25.

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São Paulo - A BRF , uma das maiores companhias de alimentos do Brasil, está apreensiva com a dificuldade do mercado interno de absorver produtos da empresa após uma alta de preços.

"Estamos em boa condição no momento, mas estamos preocupados que o mercado interno está com grande dificuldade de absorver volumes", disse nesta terça-feira o diretor-presidente da empresa, José Antonio do Prado Fay, em conferência para analistas.

O comentário do executivo foi feito em evento sobre os resultados do primeiro trimestre. No período, o lucro líquido da empresa mais que dobrou, com impulso das vendas domésticas em meio ao aumento dos preços por repasse dos custos maiores.

Ao longo de 2012, a BRF teve que repassar custos ao consumidor final, por conta de uma elevação nas cotações de insumos como os grãos para ração animal.

Fay expressou preocupação sobre o impacto que a inflação mais elevada teria sobre o poder de compra dos consumidores.

"Tenho preocupação com o consumidor, se perdurarem estes níveis de inflação alta, e ele com sua renda comprometida com outras dívidas. O cliente compra menos. A BRF não perde cliente ou consumidor neste cenário, mas existe um rearranjo, uma desaceleração no consumo de bens não duráveis", avaliou o executivo.

Fay disse que está preocupado com manter o volume e a posição da companhia, e acrescentou que "hoje aumentar preços não é nossa escolha, vamos usar outras alavancas para segurar resultados".

O lucro líquido da BRF, maior produtora e exportadora de carne de frango do Brasil, foi de 359 milhões de reais no primeiro trimestre de 2013, 134 por cento superior ao lucro de registrado no mesmo período de 2012, superando as estimativas de analistas, por conta da melhora em todos os segmentos de negócios.

A melhoria de desempenho teve contribuição positiva de todos os segmentos de atuação, com importante destaque para o mercado interno, que representou 78,5 por cento do resultado operacional do trimestre, informou a companhia.

A ação da companhia operava em alta de 2,5 por cento, enquanto o Ibovespa caía 0,29 por cento, às 11h25.

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