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Melhores e Maiores: mais enxutas, empresas dobram lucro em 2018

Juntas, as 500 maiores empresas do Brasil faturaram 9% a mais que em 2017; lucro avança 123%, para mesmo nível de 2010

Premiação: Plateia da cerimônia de premiação do Melhores e Maiores 2017, na Sala São Paulo (Flávio Santana/Biofoto/Exame)

Premiação: Plateia da cerimônia de premiação do Melhores e Maiores 2017, na Sala São Paulo (Flávio Santana/Biofoto/Exame)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2019 às 06h28.

Última atualização em 26 de agosto de 2019 às 06h52.

São Paulo — A elite do empresariado nacional se reúne na noite desta segunda-feira no evento de premiação de MELHORES E MAIORES, o mais importante do capitalismo brasileiro e realizado anualmente por EXAME desde 1974. Será a oportunidade de destacar como as melhores empresas do país se destacaram em mais um ano difícil.

O ano de 2018, tal qual está sendo o de 2019, começou com a perspectiva de crescimento de quase 3% no PIB, para no fim das contar fechar com um avanço de 1,1% e uma taxa de desemprego de quase 12%. Ainda assim, as 500 maiores empresas do país conseguiram iniciar um processo de recuperação das receitas e, principalmente, dos lucros.

Juntas, as 500 maiores empresas do Brasil faturaram 810 bilhões de dólares no ano passado, quase 9% a mais que em 2017. O lucro, de 63 bilhões de dólares, foi 123% maior que o do ano anterior. É um resultado comparável apenas ao de 2010, ano em que a economia brasileira avançou 7,5%. “Fizemos nossa lição de casa. Buscamos adaptar nosso negócio ao tamanho e às transformações do mercado”, diz Peter Estermann, presidente do grupo varejista GPA, que dobrou os lucros em 2018, para 291 milhões de dólares.

A operação mais enxuta permitiu às 500 maiores empresas brasileiras fechar 2018 com um retorno sobre o patrimônio líquido de 10,3%, o melhor resultado da última década. Como a taxa CDI foi de 6,4% em 2018, a 500 maiores empresas do país fizeram um ótimo negócio investindo em atividades produtivas. A boa notícia é o investimento tende a puxar um ciclo virtuoso que continua pelos anos seguintes.

O problema é que 2019 começou como terminou 2018: carregado de incertezas. AS 500 maiores empresas do país continuarão se saindo melhor que a média da claudicante do país. Mas, se a economia ajudar e finalmente deslanchar a partir do segundo semestre, ninguém há de reclamar.

As empresas que melhor conseguiram superar esse cenário serão conhecidas a partir das 19h na Sala São Paulo.

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