Melhores e Maiores: a receita caiu, mas o lucro voltou
Nesta segunda-feira a elite do empresariado nacional se reúne no evento de premiação de MELHORES E MAIORES, realizado anualmente por EXAME desde 1974
EXAME Hoje
Publicado em 7 de agosto de 2017 às 06h16.
Última atualização em 7 de agosto de 2017 às 21h43.
Nesta segunda-feira a elite do empresariado nacional se reúne no evento de premiação de MELHORES E MAIORES , o mais importante do capitalismo brasileiro e realizado anualmente por EXAME desde 1974. As 500 maiores empresas brasileiras, em seu conjunto, conseguiram atenuar a crise em seus balanços — o PIB de 2016 encolheu 3,8%, é sempre bom lembrar — e juntas tiveram um lucro de 32,5 bilhões de dólares, ante um prejuízo de 24 bilhões de dólares no ano anterior. As receitas, no mesmo período, tiveram uma queda de 8%.
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Em média, as 500 maiores empresas tiveram em 2016 um retorno de 5,4% sobre o patrimônio líquido, revertendo o tombo do ano anterior, quando a rentabilidade tinha sido negativa, de -4,9% — a pior taxa desde o lançamento da primeira edição de MELHORES E MAIORES.
O malabarismo só foi possível graças a cortes de gastos e ganhos de eficiência. As 500 maiores empresas encerraram o ano com 2,1 milhões de empregados, uma redução de 13,4% em relação a 2015. Ou seja, de um ano para o outro, quase 333.000 empregos evaporaram nesse grupo de empresas. A queda no preço da energia elétrica, um importante insumo das indústrias, e a redução da pressão cambial também aliviaram os custos da empresas.
Todos esses sinais apontam que as grandes empresas brasileiras ensaiam uma recuperação, mas ainda estão longe do brilho que exibiam em um passado não muito distante. E o momento atual de crise política e gastos públicos crescentes indicam que os próximos anos seguirão tão desafiadores como foi 2016.
As empresas que melhor conseguiram superar esse cenário serão conhecidas a partir das 19h na Sala São Paulo.